O senador Álvaro Dias (PSDB) está injuriado com a omissão política de Gustavo Fruet. Simpático a Ducci, o senador desistiu de apoiar a campanha do atual prefeito de Curitiba para embarcar no grupo PT-PDT, ao receber convite anterior do próprio Fruet.
Mas como política é um jogo de conveniências e de memórias “factuais”, Dias acabou descartado, na última hora, pela trupe do casal de ministros Gleisi Hoffman e Paulo Bernardo.A alegação é a de seria prejudicial ligar a imagem de Fruet a de Dias, na campanha eleitoral, uma vez que o senador paranaense foi um dos principais críticos e agressores ao caso “mensalão”, durante o governo Lula.
Com tudo isso, Álvaro Dias se mostra indignado com a postura acrítica de Fruet e a falta de posicionamento, tornando-se, uma marionete nas mãos de gente da alta-cúpula do PT.
O fato evidencia, novamente, o problema crônico de articulação e o fraquejo político de Fruet, diagnosticado, já, em outras agremiações políticas.
Nessas horas, percebe-se o culhão político e a capacidade de manobra de cada candidato. Imagine à frente de uma prefeitura como a de Curitiba?
Concordo plenamente com o noticiado no blog. Beto Richa percebeu isso a tempo e por isso sugeriu que ele disputasse Convenção, ele não quis e fugiu da raia. O mesmo ocorreu no PMDB, Requião que já havia ajudado Fruet quando de sua morte de seu Pai.Ficou furioso quando o gajo não quis se submeter ao processo democrático do PMDB.Depois conversou com o PV e o PDT. Por fim ficou refém da turma que havia acusado de mensaleiro. Imagine Gustavo Prefeito refém de todos e tudo?
Seria cômico se não fosse trágico.
Não mostrar seu posicionamento não é falta do mesmo, é opção do Fruet não ficar 100% transparente para que todo mundo possa achar coisas erradas.