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Deputados propõe diretrizes para vacinação contra covid no Paraná

Na segunda-feira (7), os deputados Michele Caputo (PSDB), Alexandre Amaro (Republicanos) e Rubens Recalcatti (PSD) apresentaram projeto de lei que define as diretrizes estratégicas para a vacinação contra a covid no Paraná.

“Não estamos medindo esforços para preparar o Paraná para iniciar a imunização o mais rápido possível para acabar com pandemia. Separamos recursos para compra de vacina, estamos avançando na questão logística e de insumos, e agora depois de aprovarmos as diretrizes, poderemos estabelecer o nosso Plano Estadual de Vacinação”, disse Michele Caputo, coordenador da Frente Parlamentar do Coronavírus.

São oito diretrizes previstas no projeto que vão desde os princípios de eficácia e segurança da vacina, o estabelecimento do Plano Estadual de Vacinação, e a priorização de grupos de risco e regiões mais afetadas.

Meta – “As vacinas estão começando a ser registradas no mundo todo, e os governos devem comprá-las para começar a imunizar os profissionais de saúde e grupos de risco. A OMS estabelece a meta de 20% da população imunizada em 2021, nós temos que fazer a nossa parte”, afirmou Michele Caputo.

O projeto também estabelece questões técnicas, como locais de armazenamento adequados, garantias de insumos como seringas e agulhas, e a realização de campanhas de conscientização, incentivo à vacinação e combate a fakenews.

“A gente tem que entender que não importa a origem da vacina, se ela tiver o registro, tem que tomar. Se a do Butantan tiver pronta agora em janeiro já poderemos imunizar os profissionais de saúde e indígenas, se a da Pfizer for entregue logo, poderemos imunizar idosos e outros grupos de risco. O que não pode é ficar esperando”, completou.

Confira as diretrizes propostas no projeto de lei:

“I – Eficácia e segurança da vacina.

II – Sustentabilidade da estratégia de vacinação.

III – Formulação de Plano Estadual de Vacinação.

IV – Avaliação de público alvo e faixa etária prioritária.

V – Priorização de regiões e municípios de maior incidência.

VI – Adequação de locais de armazenamento.

VII – Garantia de provimento dos insumos estratégicos, incluindo seringas e agulhas.

VIII – Realização de campanhas de conscientização e incentivo à vacinação, inclusive para o enfrentamento de informações e notícias falsas.”