A punição aplicada pela executiva do PSL a deputados do partido ligados ao presidente Jair Bolsonaro atingiu dois parlamentares do Paraná: Aline Sleutjes, punida com uma advertência, e Filipe Barros, suspenso por seis meses das atividades partidárias. As informações são\ de João Frey na Gazeta do Povo.
Tanto Filipe Barros quanto Aline Sleutjes embarcaram no projeto bolsonarista de criação do partido Aliança pelo Brasil. Entretanto, enquanto a nova legenda não é formalizada, ambos seguem no PSL.
Com a suspensão, estão ameaçadas a participação de Filipe Barros nas comissões que integra – entre elas a de Educação e a CPI das Fake News – e nos cargos de liderança que ocupa, como a vice-liderança do PSL na Câmara dos Deputados.
“O PSL Nacional acaba de suspender as atividades partidárias de todos os deputados leiais ao Presidente Jair Bolsonaro. Nosso crime? Pedir transparência nas contas e nas decisões e tirar o Delegado Valdir da liderança do partido após ele dizer que nosso Presidente é vagabundo”, afirmou.
Com punição mais branda, Sleutjes também sem manifestou à respeito da advertência recebida.
“Estou tranquila com a advertência porque tenho a consciência de que não fiz nada de errado, apenas solicitamos ao partido o que todo o povo brasileiro espera de um partido: transparência e compliance. Esse julgamento é um teatro, repleto de nulidades para simplesmente perseguir, ameaçar e constranger quem ousar pedir transparência sobre as contas e publicidade das atas e pautas das convenções”, disse a deputada.
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