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DEPUTADO TEM QUE FISCALIZAR O GOVERNO, DIZ TC

No discurso de posse o novo presidente da Assembleia Legislativa Valdir Rossoni (PSDB) declarou que o Tribunal de Contas (TC) era um órgão auxiliar da Casa.

A falação de Rossoni provocou urticárias nos ocupantes do TC, que ficam do outro lado da Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico de Curitiba.

Neste domingo (6) a coluna Notas Políticas da Gazeta do Povo traz uma declaração do presidente do TC, conselheiro Fernando Guimarães, sobre o caso.

Na espinafrada, Guimarães não deixa dúvidas sobre qual a função dos deputados.

“Gostaríamos que a Assembleia fiscalizasse não só o TC, mas também o Executivo, que é o seu dever maior”, disparou Guimarães, que todos sabem, não é de levar desaforos para casa.

Resta saber se os comandados de Rossoni irão seguir as prerrogativas constitucionais lembrada pelo presidente do TC.

A seguir a íntegra do par de notas da coluna:

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Ruído no Centro Cívico
O discurso de posse do deputado Valdir Rossoni (PSDB) na presidência da Assembleia parece ter provocado algum ruído entre a Casa e o Tribunal de Contas do Estado (TC), apesar de ambos os lados negarem qualquer atrito. No discurso, o tucano disse respeitar o TC, mas ressaltou que, antes de mais nada, a instituição é um órgão auxiliar ao Legislativo. “Apenas quis dar a conotação de que vai haver uma colaboração entre nós no sentido de fiscalização. Estamos abertos à fiscalização, assim como eles também devem estar”, justificou Rossoni. O presidente do TC, conselheiro Fernando Guimarães (foto 1), disse não ter encarado as declarações como motivo de atrito pessoal ou institucional, porque conhece “a capacidade e a inteligência” de Rossoni. No entanto, ele afirmou que as afirmações foram descontextualizadas ou o presidente da Assembleia foi induzido ao erro. “O TC não tem nada de auxiliar. Ele apenas presta auxílio a algumas atividades de controle da Assembleia. Somos um órgão independente”, defendeu.

Aliás…
Fernando Guimarães também insinuou que a Assembleia precisa ser mais crítica em relação ao governo do estado. “Gostaríamos que a Assembleia fiscalizasse não só o TC, mas também o Executivo, que é o seu dever maior”, afirmou
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