Assim que forem concluídas as obras do viaduto da Avenida Paraná, com a BR-277, o Governo do Estado deve buscar junto com a concessionária que administra a rodovia, uma articulação para realizar uma obra viária no trevo de acesso à Foz do Iguaçu. A avaliação é da deputada Claudia Pereira (PSC), ao comentar, em pronunciamento na Assembleia Legislativa, o reinício das obras da estrutura, na quarta-feira (15).
“Há mais de 20 anos foi feito um projeto, que chegou a ser licitado, prevendo a duplicação da BR-277 de Foz até Santa Terezinha de Itaipu e várias obras de acessibilidade como viadutos, trincheiras e passarelas, que simplesmente foram esquecidas”, disse a deputada. De acordo com Claudia, o plano previa um viaduto no trevo de acesso à cidade, nas ligações para quem vai ao Paraguai, ou ao centro da cidade, pela Avenida Costa e Silva. As informações são do A Gazeta do Iguaçu.
Essa obra viária, segundo a deputada, é fundamental para evitar grandes congestionamentos e aborrecimentos, principalmente para aqueles que chegam à cidade. “Hoje, a formação de filas são inevitáveis naquela importante via”, disse. Claudia afirmou acreditar que, tão logo seja concluído o viaduto da Avenida Paraná (previsto para durar quatro meses), o governador Beto Richa (PSDB) encampe esta proposta.
“O governador já deu uma demonstração que, através do diálogo, é possível avançar e garantir as melhorias que os paranaenses necessitam. A retomada das obras do viaduto da Paraná é um exemplo disto”, destacou. Segundo Claudia Pereira, o plano de obras elaborado no início da década de 1990, além da duplicação até Santa Terezinha de Itaipu (já executada), previa viadutos na Avenida JK (já construído), na Avenida Paraná (em construção) e no trevo de acesso à Foz,
O projeto também previa trincheiras na Avenida Beira Rio e em Três Lagoas, esta última já construída. Também estavam programadas passarelas para pedestres em vários pontos da BR-277, no período urbano de Foz do Iguaçu. “Hoje temos apenas uma próxima ao Portal da Foz”, lembrou.
Histórico
O programa de obras mencionado por Claudia Pereira na sessão de quarta-feira, foi elaborado em 1993, durante a gestão do ex-prefeito Dobrandino da Silva (PMDB) e sob a influência do ex-ministro dos Transportes, o paranaense Affonso Camargo, pelo então Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).
O órgão, atualmente sob a denominação de Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), acabou esquecendo o projeto com a privação das rodovias do Paraná, acredita a deputada. “Tenho certeza que, com o diálogo do governador, vamos ter esta obra no acesso de Foz, que era para estar pronta há 20 anos”.