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Depois do pesadelo, sempre há o renascer

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Cláudio Slaviero

O país, parecendo suspirar depois de um pesadelo que durou 13 anos e ameaçava nos aterrorizar até 2018, ainda se acostuma a esse novo tempo que todos, menos os petistas e seus agregados, além de os corruptos abrigados em outras siglas, sabem que deve continuar.

O legado deixado por Lula, Zé Dirceu, Vaccari, Dilma e outros de seu convívio íntimo – verdadeiro saque aos cofres públicos e corrupção generalizada, desmandos em todos os setores da vida nacional, aparelhamento da máquina estatal etc – ainda vai nos desequilibrar por vários anos não só do ponto de vista econômico e financeiro, mas igualmente político e social, seja lá qual for o governo.

À espera de uma decisão desejada pela maioria da população e inevitável por parte dos senadores, que, sob os princípios da Constituição Federal, devem afastar de vez o petismo, com a incompetente Dilma à sua frente e o comprometido Lula nas coxias, o país não duvida de que hoje necessitamos não de justiçamentos, mas de Justiça em sua forma plena.

Mesmo que os participantes da opereta vermelha ameacem pegar em armas, montar piquetes, bloquear estradas, invadir escolas e prédios públicos, além de propriedades produtivas, em guerra suicida condenada pela nação, a Justiça deve ser exaltada. Os verdadeiros brasileiros deixam bem claro que não abrirão mão da Operação Lava Jato, que bem caracteriza esta vontade, excetuando-se os petistas e seus agregados, além de outros criminosos.

Petistas e seus grupelhos aproveitam o momento de transição institucional para, como diziam, “por fogo no país”. Em coligação com outras organizações criminosas ou até parlamentares inocentes úteis, inclusive do exterior, agem, como sempre, nas sombras, tentando provar que “é tudo farinha do mesmo saco” e confundir a opinião pública.

Artistas ou fantoches de artistas, muitos com culpa no cartório da Lei Rouanet, transformam-se em porta-vozes do petismo, no país ou exterior, e insistem em caracterizar o processo de impeachment, absolutamente constitucional e com a chancela do Supremo Tribunal Federal, como “golpe”.

Mas, os festivos lulopetistas de carteirinha se omitem sobre o verdadeiro golpe que se trama, não só entre os sonâmbulos de vermelho, mas inclusive em outras teias da corrupção, contra a Lava Jato.

Senadores, deputados federais, governadores e outros, em várias instâncias, de partidos diferentes, se enroscam e se mancomunam nesta teia contra uma operação cristalina da Justiça, mantida na República de Curitiba. Todos são inimigos do Brasil e devem ser denunciados, doa a quem doer. São parceiros do mesmo crime, embora possam ter máscaras ou disfarces diferentes.

Há, queiram ou não, mesmo com um governo transitório, frágil de mais pessoas sérias e de grande conhecimento em sua composição, um renovar de esperanças. Se um ministro erra ou comete besteiras, sai do governo em questão de horas ou dias. Ao contrário da era petista.

O país, cansado dos desmandos petistas, dos seus erros pela extrema incompetência, pela devastação causada à economia e a todo setor produtivo, mas especialmente de sua rede de corrupção, quer respirar, buscando novos ares e não aqueles viciados e tão venerados pelo governo suspeito como seus iguais: Cuba, Venezuela, Bolívia, Argentina (na gestão dos Kirchner), Nicarágua e outros parceiros, além das famigeradas FARC, PCC, acostumados aos mesmos crimes em todos os setores, institucionais ou não.

É árdua a tarefa de reerguer um país devastado, desclassificado como nação. Mas dessa dificuldade e da capacidade da maioria das pessoas em fiar-se pelo justo e honesto deverá moldar-se um país produtivo e desenvolvido que não tenha vergonha de seus índices econômicos e sociais.

Cláudio Slaviero é empresário, ex-presidente da Associação Comercial do Paraná e autor do livro “A vergonha nossa de cada dia”.