Rogério Galindo, Caixa Zero, Gazeta do Povo
Apesar de terem brigado em público sobre o assunto, Roberto Requião e Gleisi Hoffmann seguiram a mesma estratégia nos últimos dias: deixar claro que manterão o subsídio para o transporte coletivo caso sejam eleitos para o governo do estado.
Gleisi e Requião brigaram quando ela postou no Twitter uma frase informando que manteria o subsídio. Requião atacou afirmando que manter o subsídio sem rever a planilha significava conivência com os empresários. A petista rebateu (dizendo que se Requião lesse o texto saberia que ela falava em rever a planilha) e a coisa foi longe.
Gleisi voltou a bater na tecla nesta segunda, em entrevista à rádio CBN de Curitiba. Faz sentido que ela queira mostrar proximidade com o prefeito de Curitiba: ajudou a eleger Gustavo Fruet (PDT) e obviamente teria interesse em manter um bom relacionamento com o prefeito.
Requião, que em 2012 atazanou a vida de Fruet, correu também atrás para dizer que não reveria a decisão de Beto Richa de dar subsídio para o transporte. Replicou no Facebook um vídeo de Rafael Greca explicando por que ele não pensaria em cortar a verba.
No vídeo, Greca diz que Requião fez carreira na política falando sobre o preço da tarifa na cidade e que não seria agora que ia mudar de lado.
Lembrando sempre: Curitiba e região têm quase um terço do eleitorado do estado, e metade desse pessoal é da região metropolitana, que depende da integração com Curitiba.
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