Bem que o alto tucanato vem tentando mostrar uma aparente calma pela imprensa, afirmando que vão compor com o DEM o bloco de oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) no Congresso. Mas as coisas não serão tão fáceis assim.
Proceres do DEM já dão sinais que vão levar o partido para longe do "abraço dos afogados" dos tucanos, aliados até o fracasso de José Serra (PSDB) nas urnas no último dia 31 de outubro.
O DEM articula aproximação com partidos da base governista para não ficar refém do PSDB. "Isto não significa aderir ao governo, mas poder agregar mais partidos conservadores em assuntos polêmicos", afirmou o deputado eleito ACM Neto (DEM-BA).
Entre os possíveis aliados no Congresso o PR, PP, PTB e setores do PMDB. O DEM está minguando na Câmara e ainda mais fraco no Senado.
Para ACM Neto, "é preciso ampliar o diálogo com várias correntes inclusive as que integram as bases do governo". O democrata explica: "não podemos ficar isolados, o que não significa evitar o PSDB".
Isso quer dizer o seguinte, vai por ali, que vou por aqui.
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