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Delação de Paulo Roberto Costa ainda não pode ser usada como prova

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O Ministério Público terá que aguardar o relator do caso no STF, o ministro Teori Zavaski analisar as informações e dividir os réus da Operação Lava Jato com foro privilegiado, e que ficará sob responsabilidade do próprio STF; e a outra parte, que não envolve nenhum político, voltará ao Ministério Público Federal. Com informações da Rádio CBN.

Os seis procuradores que integram a força tarefa da Operação Lava Jato no MPF aguardam o retorno do material para poderem formatar a denúncia baseada nas informações de Paulo Roberto Costa. A delação premiada é considerada importante para que o MPF formalize uma denúncia mais completa. A rádio CBN entrou em contato com o gabinete do ministro Teori Zavaski, mas não houve retorno até o fechamento desta reportagem.

Paulo Roberto Costa decidiu assinar a delação premiada no final de agosto. Cerca de um mês depois, ele terminou de prestar depoimento e o acordo foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal – que estendeu os benefícios aos familiares do ex-diretor. Em primeiro de outubro, Costa deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde estava preso desde março, e passou a cumprir prisão domiciliar no Rio de Janeiro.

O ex-diretor é um dos principais alvos da Operação Lava Jato, que desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.