A defesa do delegado Rubens Recalcatti, preso na terça-feira pelo por suspeita de envolvimento em um homicídio, protocolou nesta quinta-feira, 15, um pedido de habeas corpus. O advogado do delegado, Claudio Dalledone disse que já se atualizou das acusações contra Recalcatti para então protocolar o pedido de soltura em caráter liminar. As informações são da Rádio CBN/Curitiba.
Recalcatti, responsável pela Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, e outros oito investigadores foram presos na Operação Aquiles. Há suspeita da participação do delegado no homicídio de Ricardo Geffer, que teria envolvimento na morte do ex-prefeito de Rio Branco do Sul e primo de Recalcatti, João Dirceu Nazzari, assassinado a tiros em abril deste ano.
Segundo o Gaeco, depoimentos de testemunhas e falhas no inquérito apontam que a morte de Geffer poderia ter sido uma execução. Já a versão da defesa do delegado é de que o homem foi morto num confronto com policiais.
Claudio Dalledone, inclusive, contestou um laudo divulgado pelo Ministério Público que reforçaria a tese de execução. O exame indica que Geffer foi atingido por tiros na região da virilha, das costas, do ombro e da cabeça e chegou morto ao Hospital de Rio Branco do Sul.
De acordo com o laudo, o tiro que atingiu Geffer na cabeça foi efetuado de cima para baixo. Para o MP, a informação mostra que não houve confronto e que o disparo foi efetuado de maneira intencional – o que foi rebatido pela defesa do delegado. De acordo com a Polícia, Ricardo Geffer tinha passagens quando adolescente e era investigado por homicídios e tráfico de drogas na região de Rio Branco do Sul.
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