Dilma Rousseff (Casa Civil) deixou na tarde desta quarta-feira (22) o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internada desde as 3h de ontem após sentir fortes dores nas pernas em uma reação ao tratamento quimioterápico contra um câncer linfático. Ela afirmou que a quimioterapia a obrigou a usar uma "peruquinha básica".
Dilma deixou o hospital às 13h50, quando parou para uma entrevista coletiva que durou dez minutos. Um dos assuntos comentados foi o uso político de sua doença. "Acho de muito mau gosto misturar uma doença que é hoje curável com questões políticas. Acho que a própria população vai entender que isso não é adequado", disse.
Ela afirmou que ainda não sabe quando volta a Brasília para retomar suas atividades ministeriais. A ministra recebeu recomendação para descansar em São Paulo. "Nós ainda estamos avaliando [a data do meu retorno]. Aí é mais uma questão de ir e voltar do que qualquer outra coisa", disse. Alegando intimidade, ela não quis revelar onde pretende se hospedar caso permaneça em São Paulo.
Dilma adiantou, no entanto, que sua agenda política de hoje foi suspensa. Seus compromissos no fim de semana também devem ser cancelados. "Em princípio a gente estava pensando em suspender a agenda deste final de semana porque será o momento da minha baixa imunidade", afirmou.
da Folha de S. Paulo.