O prefeito de Curitiba Beto Richa, que trava briga intestina com o senador Álvaro Dias para ser o candidato tucano ao Governo do Estado em 2010, passou o dia emitindo sinais de que não quer mais conversa e que passou da hora do candidato do PDT, o senador Osmar Dias, apear sua trupe do Palácio 29 de Março. Ou pelo menos tentar, haja visto que na última semana os três vereadores de seu partido – Roberto Hinça, Jairo Marcelino e Tito Zeglin – lhe deram um sonoro não e que continuam na base do alcaide na Câmara.
Pela manhã Beto Richa deu entrevsita em uma emissora de rádio da capital. Na saída do estúdio mandou o seguinte recado: "Há pouco, na BandNews, reafirmei a minha vontade de ser governador do Paraná. Sinto-me preparado e à disposição do partido". Ora, "preparado e à disposição"? No dito popular, para bom entendedor meia palavra basta. Aliás, a direta vale tanto para Osmar como para seu irmão Álvaro.
Só que o drama do pedetista não parou por aí. No final da tarde Beto Richa mandou a turma da comunicação distribuir nota informando que o programa ProJovem Trabalhador – Juventude Cidadã com financiamento de R$ 9 milhões do Ministério do Trabalho para qualificar profissionalmente sete mil jovens, aquele que Curitiba perdeu pela inoperância na gestão da Secretaria do Trabalho e Emprego, havia sido recuperado graças à interferência do superintendente da pasta junto ao ministro Carlos Lupi.
O "superintendente" em questão é Paulo Rossi, tucano da mais alta confiância de Beto Richa. O secretário do Trabalho adivinhem quem é. Pois, pois. Nada menos que o presidente do PDT de Curitiba Jorge Bernardi, o mesmo que "convenceu", a pedido de Osmar Dias, o Professor Picler de concorrer à prefeitura no ano passado. Será que está na hora do senador chamar os seus para sair do governo municipal? Terá ele este poder?
Leia AQUI a nota do Beto Richa.
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