A esposa de Edison Brittes procurou a polícia nesta terça-feira (03) para formalizar dois boletins de ocorrência relacionados ao Caso Daniel. Cristiana Brittes alega que teve uma foto íntima vazada. Além disso, diz ter sido vítima de calúnia e difamação praticadas por veículos jornalísticos.
As investigações devem acontecer de forma paralela ao julgamento sobre o assassinato do ex-jogador Daniel Corrêa Freitas. O júri popular ainda não tem data para acontecer.
Cristiana Brittes procurou o 3º Distrito Policial, em Curitiba, acompanhada de uma nova advogada. A ré contará com a assistência de uma defensora alagoana.
A advogada Graciele Queiroz afirma que Cristiana Brittes teve fotos íntimas vazadas. Além disso, aponta que ré do Caso Daniel é alvo de uma campanha de difamação por meio de mensagens falsas no WhatsApp e reportagens caluniosas.
“Ninguém até o momento respeitou a palavra da vítima. Ela foi importunada a todo momento”, afirmou.
Ao alegar que Cristiana Brittes é alvo de “haters” na internet, Graciele Queiroz afirmou que a formalização dos boletins de ocorrência é uma tentativa de cessar os ataques na internet.
“Cristiana está sendo importunada o tempo todo. Isso tem que parar. Inclusive por parte da mídia. Houve um crime que será avaliado em outra ocasião, mas aqui ela é vítima. O linchamento precisa parar“, pediu a advogada, ao lado da cliente.
CASO DANIEL VAI À JÚRI POPULAR
Os dois boletins de ocorrência formalizados nesta terça-feira (03) por Cristiana Brittes não alteram o andamento do Júri Popular do Caso Daniel.
A PCPR (Polícia Civil) deve investigar as denúncias sobre vazamento de uma foto íntima e calúnia de forma paralela ao julgamento.
Na sexta-feira (28/02), a juíza Luciani Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, decidiu que os sete réus do processo responderão vão à júri popular.
No entanto, a magistrada retirou de Cristiana Brittes a imputação do crime de homicídio qualificado. A ré do Caso Daniel foi impronunciada da acusação mais grave feita pela promotoria.
Ou seja, a juíza Luciani Martins de Paula avaliou que o MPPR (Ministério Público do Paraná) não conseguiu provar que a esposa de Edison Brittes teve participação no assassinato de Daniel Corrêa Freitas. Assim, Cristiana responderá apenas pelos crimes de fraude processual, corrupção de menor e coação.
OS RÉUS E AS ACUSAÇÕES
- Edison Brittes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e coação.
- Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor.
- David William Vollero Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual.
- Ygor King: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual.
- Cristiana Brittes: fraude processual, corrupção de menor e coação.
- Allana Brittes: fraude processual, corrupção de menor e coação.
- Evelyn Perusso: fraude processual.
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