Do Hora H:
O governo federal tem um programa de distribuição de ônibus escolares que pretende entregar, até o final do governo Lula, para o Brasil inteiro, o mesmo número de ônibus que o Paraná sozinho está entregando as prefeituras do Estado.
Criticar essa evidente desproporção seria um tema muito mais apropriado para o humorístico CQC do que atacar gratuitamente o programa paranaense. Mas critério no CQC – um programa brasileiro copiado de um formato argentino – é algo que não se encontra com facilidade.
Pior ainda foi o papel que se prestou o deputado Douglas Fabrício, do PPS. Ele cedeu dois assessores para atuarem como figurantes do programa da Bandeirantes. Ivo Lima, advogado, do gabinete e Eduardo Miranda, assessor de imprensa.
Os dois se fizeram passar por “pessoas do povo”, que passavam casualmente pelo estacionamento do Palácio Iguaçu onde estão estacionados alguns dos ônibus que o governo do Estado está distribuindo aos municípios.
Douglas Fabrício não apareceu como figurante do quadro humorístico. Poderia fazer uma ponta, talvez fingindo ser um deputado sério e preocupado com as coisas do Estado. Preferiu ficar de fora dessa, talvez porque não conseguisse convencer nesse papel. (Leia mais)
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