Por Aliane Oliveira e Luiza Damé, em O Globo:
Pelo menos no início de seu governo, a presidente eleita, Dilma Rousseff, não pretende elevar tributos ou recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), derrubada no Congresso em dezembro de 2007, para aumentar as verbas para a Saúde.
Seu objetivo principal, especialmente no primeiro ano de mandato, é melhorar a gestão no setor.
A garantia foi dada por Dilma aos participantes de uma reunião sobre os desafios na saúde, incluindo o ministro José Gomes Temporão, o ex-titular da pasta Adib Jatene, diretores de hospitais, secretários estaduais de Saúde, acadêmicos, epidemiologistas e representantes de laboratórios.
Segundo o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores da equipe de transição, a busca de recursos para a Saúde não passa, necessariamente, pela volta da CPMF ou pela criação de tributos:
— O primeiro passo é a gestão. Em relação às formas de financiamento no futuro, ela (Dilma) não se furta a discutir essa questão, mesmo porque há várias entidades e pessoas favoráveis à CPMF e contra ela. Falta ainda ouvir e formar a convicção.
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