A Copel Distribuição finalizou um plano que vai garantir uma redução de R$ 300 milhões nos custos operacionais da empresa, de 2013 até 2015. A Distribuição é a subsidiária da Copel que detém a concessão para fornecimento de energia elétrica no Paraná.
“O plano elaborado pela Copel se alinha com as medidas que adotamos no Governo do Estado, de redução de custos e aplicação mais eficiente dos recursos”, diz o governador Beto Richa.
O plano da Copel Distribuição prioriza a redução de custos com despesas de pessoal, material e serviços. A redução de custos será de 6% ao ano, já a partir de 2013, pois muitas ações já estão sendo implementadas. Uma delas é a redução do quadro de funcionários, obtida com um programa de desligamento voluntário que deve chegar a mil adesões até 2016.
Uma parte significativa das ações nasceu de colaborações dos próprios empregados, que foram desafiados a aumentar a produtividade e a reduzir desperdícios por meio de um programa institucional que já rendeu mais de 400 iniciativas cadastradas. Estas iniciativas resultam economia de R$ 30 milhões somente em 2013 e o valor deve triplicar nos próximos anos.
Outro fator que contribui para a sustentabilidade financeira da Copel Distribuição é a sua alteração para subsidiária integral, cuja proposta será levada para aprovação da próxima Assembleia dos Acionistas, no dia 10 de outubro.
A proposta também prevê a transformação da Copel Geração e Transmissão e da Copel Telecomunicações em subsidiárias integrais, além da criação de duas novas subsidiárias, a Copel Renováveis e a Copel Participações.
Também haverá alteração na estrutura da Holding, que passará a ter apenas 4 diretorias em vez das nove atuais: Gestão Empresarial; Relações Institucionais; Finanças e Relações com Investidores; e Desenvolvimento de Negócios.
“As mudanças fazem parte da adequação da companhia às exigências do órgão regulador e também têm o objetivo de se obter uma estrutura mais ágil e de menor custo”, diz o presidente da Copel Holding, Lindolfo Zimmer. “Não haverá alteração societária. A Copel e suas subsidiárias continuarão tendo o Governo do Estado como acionista majoritário.”
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