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COPEL: DO DESASTRE À PUJANÇA

Refrescar a memória é sempre algo saudável e estimulante. Vamos lembrar o caso da Copel. O governo neoliberal de Jaime Lerner, campeão das privatizações, tentou também vender a Companhia Paranaense de Energia Elétrica. Enviou, com esse propósito, um projeto de lei à Assembléia Legislativa. Diante da indignação da população, o então governador não hesitou em fazer da Casa do Povo uma praça de guerra cercada por soldados e cães em todos os lados.

Lembro que na ocasião eu era o líder das Oposições na Assembleia e fui convidado pela imprensa para escrever um artigo explicando os motivos para o Estado não vender a Copel. A minha avaliação foi publicada na edição de 14 de agosto de 2001, em contraponto a defesa favorável à venda, assinada pelo deputado Durval Amaral, então líder do Governo naquela ocasião.

Neste mesmo dia os deputados da base do governo aprovaram o projeto que autorizava a venda da estatal, que só não ocorreu graças a movimentação da sociedade. Os protestos da oposição, dos estudantes, trabalhadores e da maioria da população foram fantásticos e impediram aquilo que seria uma tragédia para a economia do nosso Estado. No artigo, intitulado “O povo não pode ser esbofeteado”, justifiquei que o Paraná não poderia vender a Copel, pois a mesma era competente, competitiva, altamente lucrativa e estratégica. Os números mostram que a privatização sequer deveria ter sido cogitada.

Trecho do artigo do presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, sobre a tentativa de privatização e a nova realidade da Copel. Leia aqui sua íntegra.