Em novembro, na última reunião do Conselho Municipal da Saúde de São José dos Pinhais, o secretário de Saúde, Giovani de Souza anunciou um corte de R$ 30 milhões no orçamento da pasta no próximo ano. A notícia não foi bem recebida pelos conselheiros que defendem o corte em outras áreas, inclusive na Câmara Municipal. As informações são do jornalista Professor Antonio.
Enquanto a saúde pode sofrer esse corte de recursos por falta de dinheiro, os vereadores contam com um orçamento de 37,5 milhões – dos quais, R$ 24,2 milhões são para pagar salários e encargos sociais, R$ 1,1 milhão com material de consumo, R$ 1,6 milhão com serviços de terceiros pessoa física, R$ 2,4 milhões com serviços de terceiros, pessoa jurídica, R$ 1,8 milhão com locação de mão de obra, R$ 1,7 milhão com vale refeição, R$ 2,2 milhões com a construção de um anexo e R$ 1,5 milhão com compra de móveis, entre outros.
As despesas da Câmara, como as de todos os legislativos do país, são superestimadas, porque os repasses constitucionais superam, em milhões, os gastos dos legislativos. Por esta razão que, em 2004, um movimento nacional para reduzir o número de vereadores, não reduziu a gastança. Em São José dos Pinhais, o número de vereadores entre 2005 a 2009 foi reduzido de 21 para 13 vereadores e no período de 2009 a 2012 para 14, mas os gastos da Câmara subiram de R$ 5.560.787,16 em 2004 para 17.935,322,53 em 2012.
Os conselheiros defendem que é imperioso que os vereadores cortem gastos e abram mão do excedente para suplementar o orçamento da saúde. Para isto é necessário, dizem eles, que o presidente da Câmara de Vereadores, Assis Pereira, forneça o orçamento real dos gastos do próximo ano, detalhando os gastos com salários e encargos e os gastos com material de consumo, serviços de terceiros, locação de mão de obra, vale refeição, além de suspender a construção do anexo e a compra de móveis.
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