Por Luciano Augusto, na Folha de Londrina:
Terras paraguaias localizadas no departamento de Santa Rita, nas proximidades da fronteira com o Brasil, voltaram a ser objeto de disputa entre ”brasiguaios” (brasileiros que vivem e produzem há décadas no país vizinho) e paraguaios nas últimas semanas.
O clima é de tensão na região e uma solução negociada no curto prazo parece distante de acontecer.
Amanhã, haverá uma mobilização das cerca de 100 famílias de agricultores brasileiros ameaçados na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu (Oeste do Estado). A área em questão somaria cerca de oito mil hectares.
Durante a sessão, será votado um requerimento do vereador Hermógenes de Oliveira, solicitando providências ao Senado e ao Ministério de Relações Exteriores do Paraguai. Os brasiguaios temem perder suas propriedades e todas as benfeitorias e as lavouras nelas contidas.
O problema coloca em xeque até mesmo o acordo assinado em 2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que previa a revisão dos valores pagos pelo Brasil ao governo paraguaio pela energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Itaipu – passou de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões – e que determinava a regularização fundiária em favor dos brasileiros proprietários de terras paraguaias.
No início do mês de maio, no entanto, agricultores brasileiros foram surpreendidos por dezenas de homens da Polícia Nacional e do Ministério Público do Paraguai, que tinham ordem judicial exigindo a retirada de famílias e a reintegração de posse em favor de paraguaios.
A advogada dos brasiguaios na região, Marilene Sguarize, explicou que o problema se arrasta desde os anos 1980, quando o Governo do Paraguai ”convidou” brasileiros para colonizar terras desocupadas na região e receberam títulos de posse. A rápida valorização das propriedades teria atraído interessados paraguaios e começaram a surgir títulos duplicados para uma mesma área.
Os supostos proprietários paraguaios teriam então ingressado na Justiça para reaver a posse das terras.
”São dezenas de famílias de brasiguaios afetadas mas é preciso reforçar que o Paraguai é um país soberano, com leis próprias e que precisam ser respeitadas. A nós, brasiguaios, coube ingressar com processo para também provar na Justiça que somos donos destas terras”, comentou a advogada.
QUEM NÃO SABIA QUE ISSO IA ACONTECER MAIS TEMPO, MENOS TEMPO.
OS BRASILEIROS ENFRENTARAM A SELVA BRAVIA, DESMATARAM, DESTOCARAM, CORRIGIRAM A TERRA, PLANTARAM, DEIXARAM-NA PRODUTIVA AGORA OS PARAGUAIOS QUEREM O QUE É DELES DE VOLTA, POR DIREITO.
COMO O BRASILEIRO É BONZINHO, SÓ RESTA UM CAMINHO, A LESTE DO PARAGUAI, SEMPRE A LESTE, ATRAVESSAR A PONTE DA “AMIZADE” E RETORNAR A PÁTRIA-MÃE.
EIS QUE O FILHO PRÓDIGO RETORNA AO LAR, DOCE LAR!
O vento que sopra aqui, é o mesmo que sopra lá. Se existir bomba pra explodir nessa regiao, seguramente será no fiofó do BRASIGUAIOZINHO. Pois sabemos, todos nós, que quem manda e desmanda nessa regiao, sao AGROPECUARISTAS BRASIGUAIOS fortes. O tal do MOGÊNIO tambem sabe de quem falamos, ou um dos “BONZAO ” ainda é do partido do vereador, e, por isso nao pode ajudar os pequenos, e, nao ser denunciante. Esses caras sao fortes, muito fortes, e têm terras em quaqse todo o PARAGUAY. Um deles é morador de Asuncion, e, a neta casou há pouco tempo, aqui em FOZ com o filho de um gringo, amigo nosso, que agora é frequentador da BOCAFOZ(boca do IRINEU).