A condenação por 18 anos de Eduardo Gaievski (PT) por pedofilia pode explicar o crescimento da rejeição de Gleisi Hoffmann (PT) registrada no último Ibope, de 21% para 24%. Gleisi ocupa o terceiro lugar em todas as pesquisas realizadas até o momento e não ultrapassa os 12% das intenções de voto, ou seja, até o momento a sua campanha não conquistou votos e só perdeu. Porém, é na taxa de rejeição que o impacto da condenação de Gaievski aparece. Segundo o último Ibope divulgado na sexta-feira (19) pela RPC TV, a rejeição a Gleisi ultrapassou a do senador Roberto Requião (PMDB). Na pesquisa anterior, Requião tinha 22% de rejeição e agora tem 23%. Já Gleisi deu um salto de 21% para 24% na sua rejeição.
Requião já foi governador do Paraná e tem muitas atitudes e opiniões controversas, o que torna sua rejeição um processo “natural” para os analistas, e a explicação para o baixo desempenho de Gleisi até então era colocado no baixo desempenho de Dilma no Paraná e a rejeição histórica ao PT pelos paranaenses. A condenação de Gaievski pelo primeiro caso de estupro de que foi acusado (responde por quarenta crimes sexuais, entre eles 28 estupros de menores, quatorze cometidos contra vulneráveis, menores de 14 anos) representou uma espécie de “pá de cal” em uma campanha que ainda não “decolou”.
Gleisi Hoffmann não deu sinais de crescimento apesar de todo o apoio da máquina do Palácio do Planalto, aparições do ex-presidente Lula (PT) no horário eleitoral e nos lançamentos da campanha, e da fartura de recursos exibida pela campanha do PT. A petista arrecadou R$ 3,45 milhões, mas já contabilizou despesas no valor de R$ 6,3 milhões, ou seja, a campanha mais cara da história para o governo do estado.
favor corrigir o texto .”Dilma no Paraná e a rejeição histórico ao PT pelos paraenses.
Opa. Obrigado pela revisão. Boca é um blog participativo … rs
hehe