Livro escrito por um casal de médicos afirma que a esposa de Joseph Goebbels e sua filha mais nova, fruto de um relacionamento com Hitler, teriam vivido no Paraná
Por Fabiula Wurmeister, na Gazeta do Povo:
Quase 70 anos depois, o fim da Segunda Guerra Mundial e a queda do Terceiro Reich ainda são vistos como uma fonte inesgotável para historiadores, cineastas, romancistas, revisionistas e – por que não? – predestinados. O que alguns passam anos procurando, outros acabam encontrando sem querer. De uma maneira ou de outra, alguns achados têm o poder de reavivar polêmicas imortais. Entre elas, o real desfecho do maior conflito bélico da história universal: Hitler teria mesmo morrido no bunker de Berlim?
Versões mirabolantes, fugas cinematográficas, dúvidas incontáveis, mistérios indecifráveis. O que realmente aconteceu no dia 30 de abril de 1945, data que hoje pode ser comparada à do assassinato do extremista Osama bin Laden? Hitler e a esposa, Eva Braun, e seus subordinados mais próximos, como o ministro da propaganda, Joseph Goebbels, mulher e filhos, teriam mesmo se suicidado no refúgio antibombas onde permaneceram até a tomada aliada?
A fuga em massa de nazistas para países simpáticos ao regime e as teorias de que Hitler queria transformar o Uruguai no Quarto Reich já inspiraram vários livros, reportagens, estudos e documentários que buscam apontar outro sentido para o fim de alguns dos principais personagens deste episódio da História. Com o lançamento de seu primeiro volume neste mês, a coleção K.B.K. – A Biografia e a Saga de Holdine Kathrim e Sua Mãe, Magda Goebbels, na América do Sul Após a Segunda Guerra Mundial (Ed. Schoba) também investe na polêmica.
Escrita pelos médicos Christiane Lopes Pereira e Luiz Monteiro Franco, a obra de quase 1,3 mil páginas divididas em quatro volumes é o resultado de uma pesquisa que já completa seis anos. Baseado no relato de Nora Daisy – figura intrigante que viveu na miséria em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, entre 1972 e 2006 –, o livro traz depoimentos de historiadores e documentos que ajudam a esclarecer fatos que por muito tempo permaneceram apenas em relatórios sigilosos e na memória de testemunhas importantes.
Mais que uma biografia da condessa Nora Daisy Auguste Emilie Carlotte Friz Kirschner Von Kirschberg (foto) e de sua mãe, Nora Berthé Auguste Maria Friz, as revelações relatadas no livro, afirmam os autores, levam a uma conclusão inquietante. Nora Friz e Nora Daisy seriam, respectivamente, Magda Goebbels, esposa do então ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels, e Holdine Kathrim, filha mais nova do casal e que seria fruto de um relacionamento com Hitler. No livro, o Führer aparece ora como Dom Franzisko, ora como Kurt Bruno Kirschner, cujas iniciais dão nome à coleção.
Encontro
Médica da família em Foz do Iguaçu, a doutora Christiane teve o primeiro contato com a condessa, como era conhecida no bairro, em 2005, no Posto de Saúde onde trabalhava. “Uma senhora idosa, com traje de mendiga, doente e sofrida”, conta a autora. Ao mesmo tempo em que o tratamento avançava, a confiança entre as duas se estreitava. Dramas, lembranças ruins, medos e tristezas permeavam as histórias de mãe e filha, que, na década de 1970, chegaram a ser apontadas por uma revista da região como sendo Eva Braun, esposa de Hitler, e a filha do casal.
“Se no primeiro momento tivemos a sensação de estar diante de uma pessoa portadora de sério distúrbio psíquico, em pouco tempo percebemos que, apesar de toda a camuflagem e da tentativa de esconder a verdadeira história por trás daquilo tudo, estávamos diante de algo muito maior”, lembra Franco. Nora Daisy e sua mãe, defende, foram pessoas importantes na história do nazismo, conviveram com Hitler e conheceram intimamente muitos daqueles personagens. “Por mais que estivéssemos convencidos, tínhamos que investigar mais seriamente tudo o que a condessa nos dizia. E ainda há muito a ser descoberto e comprovado.”
Memórias
As histórias detalhadamente retratadas em um livro autobiográfico todo desenhado trazem datas, lugares, tramas e coadjuvantes importantes para a compreensão dos episódios convenientemente sustentados e que mãe e filha garantem ter vivido. “Sem dúvida, um dos maiores mistérios embutidos na saga da condessa Nora Daisy está na figura da sua mãe. Sobre ela falamos quase todo o tempo. São informações sobre uma época em que Daisy ainda era menina, recontadas hoje com aparente naturalidade, mesmo que pouca informação seja fruto de vivência própria”, comentam.
Além do livro, a condessa guardava entre seus pertences fotos antigas, cópias de testamentos e registros de nascimento e de óbito. Na memória, datas continuamente decoradas, em especial as que ordenam a viagem de 17 anos que as duas fizeram a cavalo por países da América do Sul, logo após a morte de Kurt Bruno Kirschner, em 1954, na cidade de Encarnación, no Paraguai, onde plantava arroz e criava animais. Coincidência ou não, a saga teve no roteiro conhecidos redutos germânicos de forte apelo nazista.
Respostas
Nora Friz morreu em um misterioso incêndio em 1978 e Nora Daisy em 2006, de causas naturais. Várias, porém, são as interrogações. Os conspiradores estavam certos? Como se deu e quem estava por trás de toda a logística de fuga da Alemanha? Desde quando vinha sendo planejada? Quem foram as vítimas que deram nome aos fugitivos para que pudessem permanecer incógnitos sob seus disfarces? Quem conseguiu escapar e para onde foram? Hitler passou os últimos anos de vida no Paraguai? O Führer teria deixado descendentes? Afinal, quem foram Nora Friz e Nora Daisy?
Serviço:
K.B.K. – Volume 1 – A Biografia e a Saga de Holdine Kathrim e Sua Mãe, Magda Goebbels, na América do Sul Após a Segunda Guerra Mundial, de Christiane Lopes Pereira e Luiz Monteiro Franco. Editora Schoba. 236 págs. História. Preço a confirmar. Mais informações no site www.livro-kbk.com.br
Fotos: Reprodução Gazeta do Povo
Nóia, pura nóia, da Condessa, como eram chamadas aquelas duas malucas, mãe e filha que moravam numa tenda num terreno baldio à Avenida Jorge Schimmelpfeng, esquina com a Rua Marechal Floriano, nos anos 60/70.
Incendiaram as duas, posteriormente, quando se mudaram para uma chácara as margens da Avenida República Argentina, eram invasoras, e até hoje a morte delas está envolta em mistério. Parece que um figurão da cidade dono das terras, deu aquele “jeitinho” brasileiro para elas desocuparem a moita, para sempre.
Acho que no fundo elas eram umas FDP’s e não do Hitler, nem Goebbles coisa nenhuma.
Todos os nazistas que conheci e sobre eles já li muito, nenhum deles viviam naquela miséria em que elas viviam, nenhum, já que eles se ajudavam mutuamente.
Papo furado, isso sim!
PS: só para fins de esclarecimento.
Depois que desocuparam o terreno da Schimmelpfeng, onde dividiam espaço com um americano maluco que morava dentro de um jeep Land Rover e diziam que ele era um espião da CIA e foram morar dentro de um carro velho no pátio da delegacia de polícia na Avenida Paraná, com os auspícios do Drs. Germano e Siqueira.
Depois, foram para a Av. República Argentina, onde aconteceram os fatos e tocaram fofo no barraco onde elas moravam.
Uma delas morreu assada e a outra morreu de véia não sei aonde. Mas que desocuparam a moita, desocuparam. À época, chegou a correr um boato que elas eram dedo-duro da polícia e dos órgãos de repressão, pura cascata, não eram coisa alguma.
Eram tão chinfrins que enquanto viveram ninguém ligou a mínima para as histórias que elas contavam.
Ô cidade para arrumarem estórias furadas. Vou comprar o livro para ler o que os autores escreveram, áh, vou!
Essa condessa e sua filha moravam, na decada de 70, moravam numa sucata de automovel ali nas imediacoes da CR 1, na avenida Parana, onde esta situado o CATARATAS JL SHOPPING. Moravam mal, porcamente e totalmente arredias. Nao tinham agua. Nao tinham banheiro, nao tinham nada para asseio. Será que naquela época nao tinha Embaixada do país de origem delas no Brasil. 500 anos depois temos de aguentar essas historinhas, contadas para boi dormir. Aqui em FOZ DO IGUACU esses contos nao pegam mais ninguem.Aqui nos ja tivemos de tudo. Ja tivemos, para quem nao se lembra, FOZ DO IGUACU NAUTICO CLUBE, CONSORCIO LEC(?), FIGURINHAS ASTROS DO FUTEBOL, BINGO DO JOAO ASSMANN, SHOW DE NELSON NELY, e, como diz o Perci até o EDER JOFRE ja se apresentou no campo do ABC FC. Tudo isso é balela. Ou tô equivocado?… Ou como diz o DATENA ‘P6O ME AJUDA AI. Em Tempo: FICO TRINTA DIAS HOSPITALIZADO, DOZE DELES EM COMA, AI CHEGO AQUI DE VOLTA A
O Andres Candia esqueceu do “show” do NELSON NED, do PEDALADOR 24 H DE BICICLETA NO CAMPO DO ABC, O BINGO DOS 5 FUSCAS NO CAMPO DO ABC. Tudo vigarice de primeira linha, lá pelos anos 60, imaginem nos dias de hoje. O andres esqueceu da venda de um clube tradicional de Foz do Iguaçu. Lembram do Oeste Paraná Clube que um grupo de picaretas de Foz, todos metidos a gente fina, punguearam o clube dos sócios acionistas.
Aliás, Andres, Foz do Iguaçu, a cidade amaldiçoada pelos jesuítas, é o único lugar do mundo onde um clube se transforma em supermercado da noite para o dia. E ninguém fala nada. Que coisa. Eu quero o lucro da venda proporcional ao valor da minha ação, mas os nós cegos não querem nem conversa. Então vão ter que conversar com o homem da capa preta, logo, logo.
O pedalador, o Nelso Ned cover e o Eder Jofre cover, foi promoção de um assessor picareta baba ovo do Méquidonald,que depois de 50 anos longe da fronteira, esgotando o campo de ação das picaretagens dele em outras paragens, agora volta para Foz do Iguaçu, vendendo ilusões como sempre.
Mas como diz um amigo meu: enquanto tiver cavalo, São Jorge não anda a pé.