O Comus (Conselho Municipal de Saúde) começou pelo Adifi (Instituto dos Diabéticos) nesta quinta-feira (16) as reuniões itinerantes que pretende estender para outras entidades e regiões de Foz do Iguaçu. “Os conselheiros discutiram a conjuntura atual da saúde, atenção básica como entrada no sistema de saúde, planejamento estratégico para os próximos anos. Não podemos pensar e agir como se tivéssemos 50 mil habitantes”, disse o presidente do conselho, Dilson Paulo Alves.
“Temos que nos preparar e planejar a saúde 20 anos na frente. A saúde não tem dono, não tem cor, ideologia. É de todos. O Comus tem sido parceiro e tem mostrado caminhos para melhorar a saúde em Foz do Iguaçu”, completa.
Dilson Paulo Alves destaca que o Comus atua como um órgão de controle social na saúde e é composto por representantes de 40 entidades, órgãos de classes, prestadores de serviços, trabalhadores e da gestão municipal de saúde. “Os conselheiros são voluntários. Já foram programadas várias reuniões itinerantes. Levar a discussão da saúde em todos os cantos da cidade. A comunidade quer ser ouvida e apontar soluções conjuntas para essa melhora”, disse.
As reuniões semanais do Comus, explica Dilson Alves, são realizadas todas as quintas feiras na sede do conselho, no anexo da unidade de saúde da Vila Yolanda. “A participação popular é muito importante porque avaliamos os serviços prestados pela saúde pública através do SUS, a eficácia e as prioridades nas ações que devem chegar na ponta, ou seja, atender os moradores de Foz com qualidade e presteza”, disse.
Instituto dos Diabéticos
O presidente do Comus destacou o trabalho do Adifi que atende os diabéticos em Foz do Iguaçu há mais de 20 anos. “O trabalho do instituto é de referência, integra o programa de educação que oferece serviços básicos e neste ano, com apoio da Itaipu, espera atender 8,4 mil pessoas”.
O instituto Adifi está implantando um laboratório para exames básicos de sangue e o convênio com a binacional permitiu a manutenção de profissionais de saúde e equipe multidisciplinar para realização de diversas atividades voltadas aos pacientes.
No Brasil, a prevalência de diabetes mellitus varia entre 6,3 e 13,5% da população. A estimativa é que 12 milhões de pessoas tenham a doença. O números de pessoas diagnosticadas em Foz, estima-se que 20 mil. Com 2.153 portadores de diabetes atendidos, o Instituto Adifi desenvolve um trabalho multidisciplinar, com equipe qualificada, para atender os pacientes com diversos profissionais e atividades.