O dia amanheceu ensolarado em Curitiba, entretanto, “cumulus nimbus” teimavam ganhar tempo sobre o comitê de Osmar. Boa parte de seus assessores está com a barba por fazer, o próprio colocou as barbas de molho. Nos olhos o parco brilho que reflete a derrota iminente. Ao largo, na Praça das Bandeiras, o suco de cana era vendido como sempre foi. Mais adiante, as rádios continuavam suas emissões. Uma brisa leve não anunciava mais tempestades. Osmar passou e deixou na história do Paraná apenas a lição de como perder uma eleição para si mesmo. Patético, um homem na praça joga milho aos pombos, convoca uma coletiva para explicar que o mundo é uma fazenda; que o olho do dono é que engorda o boi, ou os pombos. Um louco passa ao lado e grita: “Ora direis, ouvir estrelas”. Sim, estrelas de falso brilho: ouvir Lerner, ouvir a Cila, ouvir o Roldinho, ouvir o Marcelo Tacanho, ouvir a Via Piana, enfim, ouvir a vaca que dá leite ao seu raquítico bezerro de barro guardado num pasto de 26 metros quadrados. – Leitor manda email piadístico e o Boca Maldta manda ver.
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