O protocolo binacional, constituído a partir de estudos e reuniões desde maio, reúne critérios e requisitos para a reabertura da Ponte da Amizade. O documento para a retomada econômica da região trinacional será entregue a autoridades do Brasil e Paraguai.
Os estudos foram elaborados pelo Comitê Internacional de Crise de Fronteira, formado por empresários, lideranças da sociedade civil e gestores públicos de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. O comitê faz análises sobre assuntos relacionados às atividades socioeconômicas da fronteira e da crise da pandemia da covid-19.
O objetivo é consolidar as medidas sanitárias e de segurança para o momento de reabertura da Ponte da Amizade, determinando ações integradas de prevenção e atendimento.
O protocolo será encaminhado às autoridades de cada país. “Ele reflete uma análise criteriosa das condições da pandemia, economia e aspectos sociais na fronteira”, explica o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), Mario Camargo.
“A ponte precisa ser aberta para nós, os moradores fronteiriços, pois temos condição de fazer os controles sanitários de forma integrada e segura. Assim, vamos minimizar a crise que se alastra e elimina empresas e empregos”, conclui Mario Camargo.
“Temos consenso entre empresários e lideranças de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. Vamos nos dedicar agora para assegurar essa unidade junto aos nossos governos”, afirma o presidente da Câmara de Empresários de Ciudad del Este e Alto Paraná, Carlos Jara. “Essa proposta foi elaborada com muito diálogo e avaliação pelas pessoas que vivem, trabalham e geram emprego na fronteira”, aponta.
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