A Comissão Parlamentar, instituída para acompanhar as investigações sobre a morte do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, estará em Foz do Iguaçu na próxima segunda-feira, 18, para uma série de contatos com autoridades responsáveis pela investigação. A Comissão é formada pelos deputados Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, Arilson Chiorato (PT) e Delegado Jacovós (PL).
Os deputados irão se reunir com a delegada de Homicídios Iane Cardoso, o Promotor de Justiça, Tiago Lisboa Mendonça, o juiz da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, Gustavo Germano Francisco Arguello. A Comissão também irá conversar com a viúva da vítima, Pâmela Suellen Silva, e o advogado Daniel Godoy, que representa a família de Marcelo Arruda.
Entre os temas de interesse da Comissão estão a necessidade de apreensão do telefone celular da vítima, a quebra de sigilo telefônico e telemático, a recusa ao acesso ao inquérito pelos advogados e ainda a rejeição ao pedido do Ministério Público Estadual para que se desse a oportunidade de indicação de testemunhas pela família de Marcelo.
Para Veneri, a condução do inquérito, cuja conclusão descartou a qualificação de crime político, merece um exame mais apurado por parte da Comissão. “A Comissão foi criada para acompanhar esse processo. E existem muitas dúvidas a respeito da forma como se descaracterizou a motivação política do crime”, afirmou.
Na terça-feira, a Comissão se reúne em Curitiba com a delegada Camila Cecconello, que chefiou o inquérito, e com o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti.
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