A situação econômica mundial reduziu o dinheiro para startups, como Buser, Loft e Alice. Era um setor que só crescia, e agora enfrenta crise. Demitidos contam suas história a seguir.
SEGUNDA DEMISSÃO EM POUCO TEMPO
A líder de atendimento ao cliente Thais Ferri, 39, foi um das 312 pessoas cortados pela plataforma imobiliária Loft neste mês. A empresa tinha 2.600 funcionários.
Foi a segunda demissão em massa dela em pouco tempo. Ela trabalhava em uma empresa de tecnologia e ficou desempregada por oito meses (de setembro de 2019 a maio de 2020).
Agora está desempregada e sem nada definido.
Ela tinha um cargo de liderança na Loft, mas diz que deve aceitar até posição inferior.
É um susto muito grande ser demitida neste momento, por ser final de ano. O mercado não está bom. Com esse monte de layoff [demissão em massa], quantas pessoas tão boas ou melhores do que eu estão concorrendo à mesma vaga?” Thais Ferri
Não tenho nenhuma reserva [financeira]. Passei por um período de desemprego e entrei na Loft. Não consegui uma reserva, estou contando com o dinheiro da rescisão para viver por uns quatro meses.
A Loft diz em nota que a demissão em massa é uma reestruturação de sua operação, agradece a dedicação dos colaboradores e afirma que ajuda na recolocação no mercado, com assinatura do LinkedIn Premium por três meses. Também deu extensão do plano de saúde por dois meses.
Fonte:Uol Economia
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