Neste sábado, dia 22 de agosto, a nomeação do general Joaquim Silva e Luna para o comando da usina de Itaipu completa um ano e meio.
No momento em que tomou posse como diretor-geral da Itaipu, uma nova relação da empresa se estabelecia com a região onde binacional está instalada, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Cada megawatt-hora gerado com eficiência pelas unidades geradoras, cumprindo à risca a atividade-fim da hidrelétrica com sua missão ampliada, também se transformava em riqueza, desenvolvimento e legado.
No balanço desses 18 meses, o general adotou desde o início a austeridade como base de sua gestão, com corte onde considerou desperdícios e o redirecionamento de recursos para obras importantes, dentro do que preconiza a missão de Itaipu: “Gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”.
Silva e Luna foi o primeiro diretor-geral brasileiro a morar e a trazer para Foz do Iguaçu toda a diretoria. E reforçou ainda mais a gestão local ao fechar o escritório de Curitiba e a migrar para Foz os empregados da capital paranaense, o que contribuiu para reduzir gastos com passagens e diárias.
Foi com essas diretrizes que Silva e Luna preparou e prepara a usina para novos desafios, como a revisão do anexo C do Tratado de Itaipu, em 2023. Naquele ano, a dívida assumida para a construção da usina estará totalmente quitada e a binacional terá novos desafios para comercializar sua energia, agora sem os custos dos empréstimos, que equivalem anualmente a 70% do orçamento de Itaipu. Tanto no Brasil como no Paraguai, vários estudos estão sendo feitos para essa nova realidade.
Com gastos reduzidos, inclusive orçamentários, Silva e Luna decidiu redirecionar recursos para obras que contribuíssem para o desenvolvimento e o futuro de Foz do Iguaçu e do Oeste do Paraná. A pandemia, é claro, poderá atrasar a colheita do resultado desses investimentos, mas o desenho do futuro mostra que o caminho estará pronto, em várias áreas fundamentais.
“Logo que chegamos, fomos bem acolhidos e percebemos o grande potencial de Foz do Iguaçu para se tornar um grande hub logístico, tecnológico e de saúde da América do Sul. A oportunidade estava à vista”, diz o general.
Ao se certificar disso, o diretor-geral brasileiro de Itaipu achou que era o momento de preparar a cidade para a transformação. Mas, para isso, ele faz uma analogia com uma casa: era preciso construir as bases, o alicerce e colocar o telhado. Traduzindo: a infraestrutura básica para a virada de chave.
O diretor- geral tem como lema não apenas prometer, mas fazer entregas. Cobra de seus subordinados os prazos, reforça os compromissos de Itaipu. A relação institucional da empresa ganhou força, tanto com as prefeituras de sua área de influência, como com o governo do Estado e o federal. Mas de forma renovada, sem colocar interesses políticos acima daqueles que a missão de Itaipu prega.
Obras
Um exemplo de sua boa gestão, são as obras estruturantes. A usina está investindo quase R$ 1 bilhão em obras estruturantes para preparar a cidade e a região para o futuro que já começou.
Foz do Iguaçu está recebendo uma nova infraestrutura, com a construção de mais uma ponte entre Brasil e Paraguai, melhorias no aeroporto para torná-lo capaz de receber voos de grande porte, construção do Mercado Municipal, modernização e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, criado e mantido pela empresa e que atende pelo SUS, além da já acertada duplicação da BR-469, uma rodovia estratégica para ligar a cidade a seu aeroporto e a atrativos turísticos, inclusive o principal deles, as Cataratas do Iguaçu.
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