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Com Central Saúde Já, 503 usuários são atendidos pelo SUS de Curitiba pela 1ª vez

A Central Saúde Já Curitiba, acessada pelo telefone 3350 9000, completou nesta segunda-feira (17/7) três meses de ampliação dos serviços oferecidos ao cidadão curitibano com um total de 80 mil atendimentos, sendo mais de 24 mil teleconsultas médicas. Um ponto de destaque é que, com o atendimento virtual da Central, 503 usuários tiveram o primeiro contato com a saúde pública oferecida pela SUS de Curitiba.

Tecnologia

No período de 90 dias, 78% dos cidadãos utilizaram os serviços novos ofertados pela Central pela primeira vez e 70% voltaram a utilizar posteriormente. A maior parte dos usuários que aderiu à telessaúde é formada por adultos jovens, principalmente entre 18 e 40 anos, correspondendo a 64% de todos os atendimentos.

“Os números nos mostram que os jovens são os que mais têm facilidade com o uso da tecnologia a serviço da saúde, como era de se esperar”, analisa a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella. “O importante é que a população está aberta às novidades e estamos ampliando as formas de acesso à saúde pública da capital paranaense”, ressalta.

Desde que foi criada, em março de 2020, já foram realizados pela Central mais de 780 mil atendimentos.

Videoconsultas

Na manhã desta segunda-feira (17/7), Denise Wolaniuk ligou para a Central Saúde Já pela segunda vez. Na primeira, há cerca de 30 dias, solicitou a videoconsulta em decorrência de uma dor de garganta.

Usuária do SUS cadastrada na Unidade de Saúde Fernando de Noronha, no Distrito Sanitário Boa Vista, foi informada da possibilidade de fazer a videoconsulta e aprovou a iniciativa.

“Acordei com muitas cólicas e não tive dúvida em utilizar o serviço de saúde sem sair de casa. Facilitou meu dia e já recebo a receita médica para buscar o medicamento e resolver o problema. Gostei muito do atendimento”, disse Denise, que foi atendida pelo médico Marcelo Gaviraghi.

Já o designer Matheus Macedo Camargo Garcia, de 31 anos, foi atendido pela médica Cínthia Ferreira da Silva Mulbak. Com a garganta irritada, ligou para a Central e foi transferido para a videocunsulta.

“Em maio utilizei esse serviço por conta de uma conjuntivite. Facilitou muito poder fazer a consulta por vídeo e hoje também foi muito bom, porque aguardei poucos minutos para o atendimento, tive o diagnóstico e o tratamento sem sair de casa e já posso buscar os medicamentos prescritos”, descreveu.

Segundo Matheus, também facilitou poder receber o atestado pelo aplicativo para encaminhar à empresa em que trabalha.

Sem barreiras geográficas

Ao analisar os dados de acesso aos serviços da Central Saúde Já Curitiba, é possível verificar que a busca pelo atendimento virtual de saúde está distribuída por toda a cidade.

Há um mês, a UPA Fazendinha foi reaberta com a disponibilização de cabines com celulares e internet para pacientes com queixas leves possam fazer a videocunsulta com apoio da equipe de saúde. Desde então, foram realizadas 410 consultas médicas por essa ferramenta, casos leves, que puderam ser resolvidos por meio da tecnologia.

“É mais uma inovação do Saúde 4.1, que alia a tecnologia ao serviço diferenciado ao cidadão. Estamos ampliando o acesso da população aos serviços de saúde”, diz o coordenador médico da Central Saúde Já, Romulo Pereira.

Apoio para amamentação

Um dos serviços oferecidos pela Central Saúde Já é a consulta de enfermagem para apoio na amamentação. A empresária Gisele Dias Gonçalves, de 39 anos, soube do serviço no grupo de mães da igreja que frequenta e buscou o atendimento nesta segunda-feira.

Gisele tem uma filha de 2 anos e meio e uma bebê de 50 dias. A família tem uma condição genética caracterizada pela “língua presa”, que pode dificultar a amamentação, pois a criança não faz a pega adequada do peito da mãe e cansa, deixando de mamar antes de completar a nutrição necessária. Depois da consulta com a pediatra, quando identificou que seu bebê não ganhou peso como deveria, soube que vai precisar de uma pequena cirurgia para corrigir a situação.

Enquanto a cirurgia não é feita, a mãe buscou orientação para ajudar a bebê a se nutrir adequadamente nas mamadas e foi atendida pela enfermeira Gislaine Ferreira de Oliveira dos Santos.

“Foi muito esclarecedora a consulta com a enfermeira. Apesar de ser mãe pela segunda vez, eu não sabia que precisava de técnicas diferentes para suprir o que minha filha precisa”, disse Gisele. “Seria muito importante que mais pessoas pudessem ter acesso a esse serviço, que é incrível”, finalizou.

Fonte: Prefeitura de Curitiba / Foto: Daniel Castellano / SMCS