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Coluna Paraná Produtivo – 07/06/2021

Sucesso da agricultura paranaense

O PIB agropecuário paranaense aumentou 15% entre 2019 e 2020 e o estado se consolidou com o segundo que mais gera riqueza no campo em todo Brasil. Para debater o sucesso do produtor rural paranaense, que garante ao estado riqueza, empregos e impostos, o gabinete do deputado estadual Homero Marchese promove a audiência “Tecnologia e inovação no agronegócio paranaense” no próximo dia 11 de junho. O evento contará com a presença de representantes do governo, de entidades ligadas à agricultura e, principalmente, abrirá espaço para que produtores rurais do estado falem e mostrem a sua receita de sucesso. “O produtor paranaense está entre os mais capacitados do Brasil e do mundo. Ele sabe utilizar a tecnologia e tem, ano a ano, melhorado sua produtividade. Essa é uma regra para grandes, médios e pequenos produtores da pecuária e de diferentes culturas da nossa agricultura”, diz Marchese.

Fiep e Exército

O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, visitou na última quarta-feira, 2, as instalações do Parque Regional de Manutenção do Exército, em Curitiba, responsável por reparos e revitalização de equipamentos como veículos blindados e armamentos. Além de conhecer a estrutura, ele aprofundou o diálogo com comandantes da corporação na região sobre potenciais parcerias entre a entidade e o Exército e sobre possibilidades de fomentar negócios para a indústria paranaense no fornecimento de insumos e produtos demandados pela força terrestre. Durante a visita, o presidente Carlos Valter colocou à disposição a estrutura e o conhecimento do Sistema Fiep, especialmente por meio dos Institutos Senai de Tecnologia e Inovação, para contribuir com soluções que possam aprimorar ainda mais o trabalho desenvolvido pelos militares.

Tendências para a indústria

Pelo terceiro ano seguido, o Observatório Sistema Fiep lança o caderno de tendências. Uma reunião dos principais fenômenos sociais e tecnológicos que estão em voga no momento e que têm grande potencial de acelerar mudanças e gerar oportunidades para a indústria e para toda a sociedade. O material é gratuito e está acessível em formato de um e-book que contempla temas como comportamento do consumidor, empreendedorismo, inovação, comunicação, educação e conhecimento, saúde e qualidade de vida. Nesta edição, são apresentadas 12 tendências resultantes de uma ampla pesquisa realizada pelo Observatório Sistema Fiep, área com experiência de 17 anos em estudos de futuro, prospectiva e planejamento de longo prazo. O conteúdo completo do E-Book de Tendências está disponível em http://bit.ly/tendenciassistemafiep2021

Comércio do Paraná

Segundo a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), o varejo do estado teve aumento de 6,22% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2020. Foi, inclusive, o 1º trimestre com maior crescimento desde 2013, o que permite à entidade projetar alta de 4% no comércio neste ano, apesar das dificuldades com a pandemia. Na comparação com o mês de fevereiro, a pesquisa registrou elevação de 2,04%, com destaque para farmácias (24,31%), supermercados (14,56%) e autopeças (10,00%). Já em relação a março de 2020, início da pandemia no Brasil, o desempenho do comércio paranaense em março deste ano foi ainda mais surpreendente, com alta de 13,68%. Despontam setores como concessionárias de veículos (47,61%), autopeças (37,62%), materiais de construção (29,39%) e móveis, decoração e utilidades domésticas (27,81%).

Análise regional

Praticamente todas as regiões do estado apresentaram evolução nas vendas do varejo no primeiro trimestre: Londrina (14,76%), Curitiba e Região Metropolitana (6,84%), Oeste (2,30%), Sudoeste (1,71%) e Ponta Grossa (0,75%). Apenas Maringá registrou redução de 8,24%. O faturamento do mês de março na comparação com março de 2020 foi bastante expressivo em Londrina (25,85%), região Oeste (20,63%), Sudoeste (15,44%) e Curitiba e RM (10,11%). O comércio de Ponta Grossa também teve incremento de 2,75%. Já em Maringá, as perdas de março ficaram na casa dos 2,20%.

Importações brasileiras

Principal origem das importações brasileiras desde 2019, a China continuou avançando sobre o comércio externo brasileiro em 2020. Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país asiático foi responsável por 21,9% das compras externas brasileiras no ano passado, com avanços em produtos de tecnologia. Nos últimos 15 anos, a China apresentou uma evolução considerável no comércio exterior. Em 2006, o país detinha 8,6% das importações brasileiras. Tradicionalmente o principal fornecedor de produtos para o Brasil, a União Europeia viu a participação cair de 20,3% em 2006 para 19,1% no ano passado. No mesmo período, os Estados Unidos mantiveram uma participação relativamente estável nas importações brasileiras, com leve alta de 15,7% para 17,6%, mantendo a terceira posição.

Indicação Geográfica

O café é o produto agrícola brasileiro com o maior número de registro de Indicações Geográficas (IG) no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Do total de 12 registros, oito são de Indicação de Procedência (IP) e quatro de Denominação de Origem (DO), informa a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os produtos agrícolas perfazem a maioria das IGs brasileiras. São 59 registros, dos 80 existentes até o momento. A obtenção desses registros exige caracterizações técnicas do produto e de sua região, trabalho executado pela pesquisa científica. O café paranaense tem um desses registros desde 2012, com o Norte Pioneiro do Paraná.

Esalq completa 120 anos

Uma cerimônia virtual, realizada no último dia 3 de junho, marcou a comemoração dos 120 anos da fundação da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), uma das unidades fundadoras da USP. A Esalq nasceu em 1901, a partir do sonho de Luiz Vicente de Souza Queiroz, que doou a Fazenda São João da Montanha ao Governo do Estado de São Paulo para criação de uma escola agrícola. Até 1934, a instituição fez parte da Secretaria de Agricultura. A partir de então, passou a integrar a USP, como uma de suas unidades fundadoras. Considerada um centro de excelência, possui sete cursos de graduação. Já formou 15.488 profissionais, sendo reconhecida nacional e internacionalmente por sua contribuição nas áreas de ciências agrárias, ambientais, biológicas e sociais aplicadas. Em 1964, a escola foi a primeira unidade da USP a implantar programas de pós-graduação. Até hoje foram 9.125 titulados, entre mestres e doutores.

Preços globais de carnes

O índice de preços globais de carnes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 2,2% em maio, na comparação com abril, a oitava alta consecutiva, disse a FAO em comunicado. O índice ficou 10% acima do registrado em maio de 2020, mas 12% abaixo do pico registrado em agosto de 2014. Os preços de todas as carnes consideradas no índice tiveram altas em maio, diante da maior demanda por parte de países do Leste Asiático, principalmente a China. “O estreitamento da oferta global também forneceu suporte de preço para todos os produtos cárneos, refletindo vários fatores que vão desde a desaceleração nos abates bovinos e ovinos até o aumento da demanda interna por carnes de aves e suínos nas principais regiões produtoras”, disse a FAO em comunicado.

Crescimento do PIB

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a projeção para a expansão da economia brasileira pela sétima semana consecutiva. A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 3,96% para 4,36%. Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB passou de 2,25% para 2,31%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%. As estimativas estão no boletim Focus da última segunda-feira, 7, pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, em Brasília, com a projeção para os principais indicadores econômicos.