Semana decisiva para Dilma
A presidente Dilma (PT), alvo de um pedido de impeachment na Câmara dos Deputados, terá uma semana decisiva. Se o PMDB decidir abandonar a presidente na reunião de hoje (29), como tudo indica, o PT terá pouco tempo de sobrevida no poder. Aliás, como a própria Dilma teria admitido que, é possível que em 90 dias ela tenha sido substituída na Presidência.
O terceiro
Caso o Congresso aprove o impeachment, o PMDB pode ter em Michel Temer seu terceiro presidente, sem nunca ter eleito um cabeça de chapa. O primeiro foi José Sarney, vice de Tancredo Neves, eleito indiretamente pelo Congresso e Itamar Franco, que sucedeu Fernando Collor, após o impeachment, em 1992.
Saiu ou não sai?
Por falar no PMDB, a executiva estadual se reuniu na noite de ontem (28) para definir como votar na convenção nacional hoje, quando o partido define se sai ou não do governo do PT. O presidente estadual, Roberto Requião, tem sido dos poucos peemedebistas que ainda defendem Dilma. No entanto, a sigla no Paraná está dividida.
Solidariedade
Se depender dos pares, o juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, não vai ficar sem apoio. Em conversas reservadas, conselheiros do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) dizem que o órgão não vai prestar serviço ao governo o prejudicando.
Sob medida
Ainda sobre o impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adotou duas providências para o processo. Marcou a votação para 17 de abril (domingo), contando com manifestações de rua e decidiu pela chamada nominal dos deputados do Sul para o Norte, ou seja, quando chegar às regiões favoráveis ao governo o voto contra já será em torno de 75%.
Síndrome de Down
A deputada Claudia Pereira (PSC) comemorou ontem o destaque no site da ALEP, a lei estadual 18.563/2015, que obriga hospitais públicos e privados a registrar e comunicar casos de recém-nascidos com Síndrome de Down. A legislação, com origem em um projeto seu, busca estabelecer um elo entre família e instituições especializadas.
Down II
“Crianças com Síndrome de Down têm um grande potencial a ser desenvolvido, mas precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que sejam capazes de vencer algumas limitações que essa alteração genética lhes impõe”, destacou Claudia.
Novo coordenador
O deputado federal Toninho Wandscheer (Pros) foi eleito na última semana coordenador da bancada paranaense em Brasília. Natural de Foz, Toninho substitui João Arruda (PMDB) e vai 33 parlamentares – 30 deputados e 3 senadores.
Do PSDB ao PSB
O deputado estadual Stephanes Junior, que saiu do PMDB e havia ingresso no PSDB, mudou de ideia e foi para o PSB. Stephanes sonha em ser candidato a prefeito de Curitiba, porém o partido já tem a pré-candidatura de Luciano Ducci. Ele disse que não pretende abrir mão do seu projeto eleitoral.
No PSB
Staphanes acabou desistindo de ir para o PSDB devido um acordo entre os ex-peemedebistas que entraram recentemente na legenda. O grupo precisa dos 5 deputados para herdar cargos de liderança e o mais importante, uma cadeira na mais importante comissão, a CCJ.
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