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Coluna Boca Maldita desta terça, 14

Arquivado
O Ministério Público Federal arquivou representação contra o governador Beto Richa, pelo conflito ocorrido no dia 29 de abril de 2015, no Centro Cívico, em Curitiba. O pedido de arquivamento foi comunicado por meio de ofício do vice-procurador-geral da República, José Bonifácio de Andrada. O despacho, de 02 de março, é baseado em parecer do procurador Regional da República, Maurício Gotardo Gerum.

Arquivado II
No texto, apesar das críticas a ação da Polícia Militar, o relator faz um histórico do pedido de segurança feito pela Assembleia Legislativa e diz que “nada indica que os policiais estavam preparados para a repressão violenta que acabou acontecendo”.

Arquivado III
Gerum analisou vídeos do conflito entre PMs e manifestantes e chegou à conclusão que os oficiais agiram para proteger a própria integridade física. Ele diz que os manifestantes não recuaram mesmo com a ação mais forte da tropa. “Vê-se os manifestantes avançando com os policiais, o que, possivelmente gerou a reação com as bombas”, informa o documento.

Arquivado IV
O pedido de investigação contra Richa foi apresentado pelos deputados federais Edmilson Rodrigues (Psol-PA), Chico Alencar (Psol-RJ), Ivan Valente (Psol-SP) e Jean Willys (Psol-RJ).

Entre aspas
“Por isso que essa porra desse país está nessa merda aí. E por isso que o pessoal gosta de mim. Eu não estou maluco! E vocês, né, de esquerda, jornalista de esquerda está cheio, né? Vocês estão cavando a própria sepultura”. Do deputado Jair Bolsonaro (PSC) em mais um ataque verborrágico, durante entrevista à Folha de S.Paulo.

Na bala
A chamada bancada da bala na Câmara está focada em alterar o Estatuto do Desarmamento o mais rápido possível. A intenção é afrouxar as regras para compra, registro e porte de armas de fogo no país, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) conseguiu 257 assinaturas de deputados para pedir ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “urgência urgentíssima” na votação do projeto de lei nº 3.772, que muda a legislação.

Alto lá
O jornalista Ivan Santos anota, no Bem Paraná, que a reforma da previdência – apontada pelo governo Temer como fundamental para equilibrar as contas do setor público – sofre cada vez maior resistência entre os deputados da bancada paranaense na Câmara. A contrariedade em relação à proposta – que eleva para 65 anos a idade mínima para aposentadoria, e exige 49 anos de contribuição para a aposentadoria integral, entre outras mudanças – inclui partidos que integram a base governista na Casa.

De saída?
O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, está descontente com a direção do seu partido, o PSC, e deve se desligar da sigla nos próximos dias. Paranhos defende uma reestruturação do PSC nas cidades e que o partido participe das eleições de 2018 com candidatos a deputado, estadual e federal, nas grandes cidades e em todas as regiões do Paraná. O caminho natural de Paranhos é o PSD, mas há convites de outros partidos.

Veja bem
No dia 7 de março o deputado federal Ênio Verri assumiu a vice-liderança da Minoria na Câmara Federal. No dia seguinte, revela o blogueiro Fernando Tupan, depois de refletir como o cargo poderia refletir na eleição de 2018, já que teria que defender todos os políticos petistas envolvidos nos casos de corrupção da Lava Jato, puxou o time. Parece que não quer defender as políticas erradas de Luiz Inácio Lula da Silva ou de Dilma Rousseff.

Ah, o fundo
Os recursos públicos repassados aos partidos brasileiros pelo Fundo Partidário representam uma “caixa-preta” de R$ 3,57 bilhões e financiam gastos obscuros e, em muitos casos, questionados pela Justiça Eleitoral. Levantamento do Estadão mostra que, entre as despesas estão viagens de jatinho, bebidas alcoólicas, jantares em churrascaria e até contas pessoais de dirigentes.