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Coluna Boca Maldita desta sexta-feira, 26

Partidos na mira
Com o terremoto que abala o mundo político brasileiro há mais de uma semana, os confrontos entre manifestantes e polícia em Brasília, os partidos políticos viraram alvo de vandalismo. Em Curitiba, as sedes do PSDB e do PT, duas das principais legendas do país e envolvidas nos escândalos de corrupção, foram atacadas na noite de quarta-feira para quinta-feira (24 para 25). No partido dos ex-presidentes Lula e Dilma, dois homens foram filmados jogando coqueteis molotovs (bombas caseiras). Já na sede do partido do senador afastado Aécio Neves, quatro homens foram vistos jogando bombas na madrugada. Em ambos os casos, todos usavam máscara.

Saneamento
O governador Beto Richa anunciou investimento de R$ 1,5 bilhão em obras para ampliação de sistemas de água e de coleta e tratamento de esgoto nos municípios paranaenses. Para Curitiba e mais 32 cidades da região metropolitana e litoral, Richa anunciou R$ 580 milhões.

Lugar de Temer
Os jornais de ontem (25) adiantaram que as articulações para a substituição do presidente Michel Temer evoluíram nas três principais forças políticas do país –PMDB, PSDB e PT– e agora envolvem diretamente três ex-presidentes: FHC, Lula e Sarney. As conversas são reservadas em Brasília e São Paulo. O candidato dos três tem nome e sobrenome: Nelson Jobim.

CPI da JBS
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e o deputado Alexandre Baldy (PTN-GO) protocolaram nesta quinta-feira, 25, o pedido de instalação de uma CPI para investigar as operações financeiras da JBS. Segundo Baldy, o pedido tem “mais de 200” assinaturas de deputados e “mais de 30” de senadores.

JBS II
A CPI pode ser instalada logo após a leitura do ato de criação pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O colegiado será composto por 13 senadores e 13 deputados, a serem indicados pelos líderes partidários. O objetivo da CPMI será investigar a atuação do frigorífico JBS no mercado financeiro.

Na PGJ
Já na está na na Procuradoria Geral da Justiça a denúncia do auditor fiscal Orlando Aranda contra o promotor de Justiça Renato Lima Castro, um dos coordenadores da Operação Publicano pelo Gaeco. Aranda depôs ontem, no Ministério Público de Londrina, e reforçou que uma empresa com capital de R$ 10 mil, de propriedade do promotor é sócia de uma outra empresa cujo patrimônio é superior a R$ 1 milhão. O contador das duas empresas, Paulo Caetano, foi delatado pelo ex-auditor fiscal Luiz Antônio de Souza por participar dos esquemas investigados pela Publicano.

Delação
O deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) não pretende segurar o rojão de Temer. Pressionado pela família, principalmente pela mulher que está grávida, o peemedebista estuda com advogados fazer delação premiada. A condenação de Paulo Maluf (PP) pelo STF acendeu o sinal de alerta do paranaense. Parentes do político dizem que ele está com medo de passar alguns anos na penitenciária de Pinhais, informa Fernando Tupan, no Bem Parana.

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