Tudo na santa paz
Depois de uma primeiro semestre turbulento, com direito a ocupação do Plenário, confrontos e votações polêmicas, a Assembleia Legislativa iniciou o recesso parlamentar nesta quinta-feira como era esperado: tudo na santa paz. Nada de deputados e assessores correndo de um lado para o outro. Deve ser assim até o próximo dia 3 de agosto, quando as retornam as sessões.
O que vem por aí
Mas a Casa não deve ficar sem temas polêmicas no segundo semestre. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do governo, diz que quatro temas devem ser bastante debatidos nos próximos meses. A saber: 1) A eleição para diretores dos colégios estaduais do Paraná; 2) A pensão das viúvas dos ex-governadores; 3) O término da votação do orçamento para 2016; 4) O pedágio – novamente ele.
Especulações
Mas até lá, o que deve movimentar o cenário político local, pelo menos no campo das especulações, são mudanças no secretariado do governador Beto Richa. (PSDB). Novos nomes já assumiram as pastas de Comunicação e Cultura e muito se fala em uma dança das cadeiras antes de agosto. É esperar para ver.
Novos socialistas 1
O PSB, partido do prefeito Reni Pereira, pode ganhar novos reforços no estado nas próximas semanas ou meses. O primeiro a embarcar na legenda, como noticiou a coluna ontem, seria o senador Alvaro Dias, que articula em Brasília a sua saída do PSDB visando uma possível candidatura à presidência em 2018. Se não colar a presidência, Alvaro é candidatíssimo ao governo do Paraná em 2018 – doa a quem doer.
Novos socialistas 2
Já na outra ponta há uma articulação de deputados estaduais e federais também de entrada no PSB. A explicação é que o partido não está nas mãos de uma família ou de um único grupo, como acontece em outras legendas, além de ter força considerável e mostrar crescimento em nível nacional. O escritório do presidente do partido no Estado, Severino Araújo, tem andado bastante movimentando nos últimos dias.
Copel em alta
A Copel foi eleita a melhor distribuidora de energia do Brasil na avaliação dos clientes. É o que revela uma pesquisa da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica. Esta é a quarta vez em cinco anos que a Copel ganha o primeiro lugar, sendo também campeã em 2011, 2012, 2014 e 2015. Em 2013, a empresa ficou em segundo lugar. Ainda em 2011, 2012 e 2014, a Copel foi eleita a melhor da América Latina.
Não é só a Grécia
O Brasil pretende estender o prazo de funcionamento do Focem (Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul), usado para financiar obras de infraestrutura entre os países da região do Mercosul. O problema é que o governo brasileiro já acumula uma dívida de US$ 120 milhões com o fundo. Foi com recursos deste fundo, por exemplo, que se construiu a linha de transmissão de energia entre a Usina de Itaipu e a capital paraguaia, Assunção, obra de US$ 550 milhões.
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