Tudo pode mudar
A eleição fora de época em Foz do Iguaçu, marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para 2 de abril, pode sofrer uma reviravolta durante a semana. Ou seja, tudo pode mudar. Uma petição será protocolada nesta segunda (13), no STF (Superior Tribunal Federal) vai defender uma nova data para o pleito. A sugestão é para a primeiro domingo de junho, dia 4. O recurso à alta corte vai argumentar que, se a eleição for em 2 abril, o prazo é muito exíguo para as articulações das alianças, convenções, escolha de candidatos pelos partidos e o tempo de campanha, cerca de um mês.
Sem tempo
Em Foz ainda se diz que a Justiça Eleitoral não terá tempo hábil para zerar (limpar) as urnas para a nova eleição, incluir os novos candidatos, distribuí-las, e ainda organizar os mesários e os locais de votação. O TRE porém, adianta que nada mudará no calendário eleitoral da cidade e que a eleição será em 2 abril.
Escárnio
É assim que juristas analisam a noitada que o ainda ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, teve com senadores a bordo de um iate na última semana. Ele foi indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para o Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga de Teori Zavascki, que morreu eu janeiro, e deverá ser sabatinado nos próximos dias. A embarcação de luxo, do senador Wilder Morais (PP-GO), foi apelidada de “Love Boat” (barco do amor, em inglês).
Escárnio II
Na imprensa, o episódio tem sido tratado como uma “sabatina informal” e “noitada imprudente”.
Sem salário
Subiu a pressão na relação do Governo com os professores da rede pública estadual. No final de semana, em entrevista ao O Paraná, durante o Show Rural de Cascavel, o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, avisou que “quem não trabalhar, não terá salário”. No sábado (11), coordenada pela APP-Sindicato, a assembleia dos professores em Maringá decidiu pela greve a partir de 15 de março, um mês após o início das aulas previsto para esta semana.
Queda de braço
Nem bem saiu de uma luta para a vice-presidência da Câmara, onde foi derrotado, o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), já está em outra queda de braço. Desta vez é pelo comando do Ministério da Justiça. A bancada do partido na Câmara está confiante de que vai emplacar um representante no comando da pasta. Serraglio trava a batalha contra Rodrigo Pacheco (MG).
Puro-sangue
O senador Roberto Requião, em evento do PMDB de Curitiba sábado, praticamente fechou as portas para negociações com outras legendas ao defender que o partido trilhe carreira solo nas eleições de 2018. “Nós precisamos de candidatos de qualidade na disputa de deputado estadual, federal, senador e governo do estado”, disse. O PMDB do Paraná, que já teve as maiores bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, hoje conta com quatro parlamentares em cada casa.
‘Constitucional’
O senador Edison Lobão (PMDB-MA), que é investigado pela Lava Jato e acaba de ser eleito presidente da CCJ do Senado, em entrevista ao Estadão no final de semana disse que a anistia aos crimes de caixa 2 é “constitucional”. Após possível tramitação na Câmara, ele disse que colocará em análise na Casa a proposta. E assim caminha o nosso Brasilzão!
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