Os associados da Coamo, começaram a receber na quarta-feira, dia 9, o pagamento antecipado de sobras. No total são R$ 139 milhões pagos aos seus mais de 29 mil cooperados, conforme a movimentação de cada um deles na cooperativa.
De acordo com os cooperados, este é um momento aguardado com grande expectativa pelos agricultores associados e as comunidades na área de atuação da Coamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
O presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, destaca que a tradição de antecipar as sobras é um benefício comemorado pelo quadro social, que chama o benefício de “13º do cooperado”.
Os cooperados estão recebendo o valor de R$ 0,60 por cada saca de soja entregue, R$ 0,15 pelo milho, R$ 0,20 pelo trigo e 1,60% sobre os insumos adquiridos na cooperativa.
Em Goioerê, o gerente José Adilson Colaço disse que o início dos pagamentos transcorreu dentro da normalidade, com os cooperados evitando o comparecimento na unidade e sendo orientados através dos canais de comunicação da cooperativa.
“O cooperado entendeu a mensagem da Coamo e muitos só ligaram para autorizar a transferência dos valores para sua conta. Isso evitou aglomeração e o ajuntamento de pessoas na unidade. Nossos cooperados estão de parabéns”, destacou Colaço.
Ainda de acordo com Colaço, em Goioerê, 360 cooperados estão recebendo as sobras. Em Quarto Centenário esse número é de 243 e em Rancho Alegre D’Oeste, 160.
Para o produtor Claudio Kato, as sobras chegam em boa hora, ajudando nos preparativos para o Natal da família. “Estamos em tempos de pandemia, não podemos viajar, mas com as sobras vão nos ajudar a promovermos um bom Natal para nossa família”, disse.
Já o cooperado Maurício Agulho, citou que o pagamento de sobras é uma tradição na Coamo e que todos os anos, próximo do Natal, a expectativa é grande. “A gente sempre fica na expectativa e este ano não foi diferente, apesar da pandemia”, comentou.
QUARTO CENTENÁRIO: – Quem também comemorou o pagamento, foi o cooperado Júlio Jerônimo dos Santos Junior. “Na verdade, é uma cultura que carregamos. Somos cooperativistas, produzimos alimentos com sustentabilidade e movimentamos com a Coamo na compra dos insumos e entrega da produção. Fico muito feliz em poder receber as sobras da Coamo. É o resultado financeiro positivo retornando para o associado”, disse.
Para Moacir Ravazzolli, o pagamento de sobras é resultado de uma administração eficiente e transparente entre a diretoria e os cooperados Coam. “As sobras é o resultado positivo de toda a movimentação que fazemos com a Coamo e que no final do ano retorna para o associado”, destacou.
O cooperado Ivan Fuganti cita que as sobras são sempre bem vindas, pois é o resultado do nosso trabalho e movimentação. “As sobras da Coamo demonstram a sua solidez e administração competente. E quero aproveitar para parabenizar a Coamo pelos seus 50 anos”, frisou ele.
Outro cooperado que tem comemorado o pagamento de sobras é Walter Chaufrer. Segundo ele, final de ano é o período de muitos compromissos financeiros e por vezes tem sido socorrido pelas sobras. “É muito bom chegar no final do ano e receber as sobras, pois temos neste período muitos compromissos e as sobras da Coamo vem num bom momento”, comentou.
RANCHO ALEGRE: Também repeitando o distanciamento social e os protocolos de segurança contra a pandemia, cooperados de Rancho Alegre D’Oeste receberam com muita alegria o adiantamento de sobras. “Esta é nossa alegria de fim de ano, pois proporcionará uma mesa farta no Natal da nossa família”, disse Rogério Fiorotto.
É importante destacar que a grande maioria dos recursos foi direcionada aos cooperados via bancária, sem a presença do produtor. As imagens – inclusive do cheque nas mãos dos cooperados – são ilustrativas, simbolizando o memento de recebimento.
ANO HISTÓRICO: – O presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Galassini, disse durante as comemorações dos 50 anos da cooperativa, que a antecipação das sobras é o resultado de um ano que vai ficar para a história. “Se por um lado temos essa pandemia, que é algo muito ruim, por outro temos um ano muito bom para o agronegócio. A Coamo terá o seu melhor ano e por isso fazemos questão de transferir o que é dos cooperados para eles que são os donos da cooperativa e recebem parte do lucro, que no cooperativismo é chamado de sobras. Quanto mais participar, mais forte ele fica e mais forte fica a cooperativa.”, destacou.
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