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Clima em Foz do Iguaçu é de guerra sem fronteira

Clima em Foz do Iguaçu é de guerra sem fronteira

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu virou palco da guerra dos aliados e adversários do prefeito da cidade, Paulo Mac Donald Ghisi (PDT), que tem como armas cinco comissões de inquérito instaladas anteontem. Uma para investigar a administração anterior, que teve o apoio dos atuais adversários do prefeito e foi protocolada pela bancada governista, e quatro para apurar denúncias contra o pedetista.

Integrante da bancada de apoio do prefeito, o vereador Chico Brasileiro chegou a acusar o presidente da Câmara, o vereador tucano Carlos Budel de tramar um golpe contra Mac Donald, já que seria seu sucessor imediato. “Em nenhum momento falou-se em cassar o mandato do prefeito Paulo Mac Donald ou arquitetar um golpe político. O que se pretende é apurar responsabilidades sobre a aplicação do dinheiro público, uma tarefa inadiável desta Casa de Leis”, afirmou Buddel.

Ele explicou que, mesmo que o desfecho das investigações recomendasse o afastamento do prefeito, a Lei Orgânica do Município é cristalina sobre a sucessão. Budel citou que, de acordo com o artigo 58 da Lei Orgânica do Município, em caso de impedimento ou vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito, nos dois últimos anos de mandato, o presidente da Câmara assume interinamente por 30 dias com a obrigação de convocar novas eleições municipais. “Logo, não estou querendo assumir o lugar do Paulo, como disseram parte da imprensa e o vereador Chico Brasileiro”, atacou.

Em Foz do Iguaçu, não há vice-prefeito. O eleito para o cargo em 2004, Dilto Vitorassi (PT), renunciou para assumir um mandato na Câmara dos Deputados, dois anos depois de tomar posse na prefeitura. Ele era suplente do PT e assumiu a vaga na Câmara no lugar do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT).

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