A burguesia está fudida da vida. O jornal “Valor Econômico” aponta os porquês de tanta raiva da elite com os avanços provocados pelos governos Lula e Requião. É que nos últimos cinco anos, as classes C, D e E acumularam uma renda extra de R$ 118 bilhões para o consumo. Esse valor é superior àquele incorporado, no mesmo período, pelas classes A e B, que ficou em R$ 75 bilhões, segundo cálculos da Data Popular -empresa especializada no consumidor de baixa renda. Os cálculos estão baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio feita pelo IBGE. Por estas estimativas, as classes C, D e E possuem, hoje, uma renda total de R$ 550 bilhões.
Três pilares têm sustentado o aumento do consumo popular: o aumento da oferta de crédito, o reajuste do salário mínimo acima da inflação e os programas de distribuição de renda, especialmente o Bolsa Família. Desde 1997, o salário mínimo acumulou um aumento de 280%, muito superior aos 147% de alta da inflação. Os programas de transferência de renda também geram um impacto que vai além do gasto das famílias beneficiárias com comida e outros bens.
Além dos programas de transferência de renda e do mínimo, tem o crédito para essa parcela da população. Dados coletados indicam que as classes C, D e E detém 67% do total de cartões de crédito do país. E a disseminação é grande: na classe C, 59% das pessoas possuem um cartão e na base da pirâmide (classe E), essa proporção já está em 44%.
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