A notícia da construção de uma segunda ponte sobre o rio Paraná ligando o Brasil ao Paraguay, na fronteira de Foz do Iguaçu, animou a sociedade de Ciudad del Este e Puerto Presidente Franco. Os paraguayos já começaram as articulações para construir uma avenida beira rio – margenando o Paranazão, pelo menos no trecho entre a nova via e a atual Ponte Internacional da Amizade.
O projeto tem a assinatura da Copaco (Câmara Paraguaia da Construção). No lado brasileiro da fronteira as ‘articulações’ nunca passaram de articulações. A começar pela Avenida Beira Rio. A via parou na altura do Bosque Guarani. Hoje o matagal toma conta das margens. A invasão do Bambu, como é conhecida a favela no percuro, dá o tom da insegurança na região.
Mais recentemente, quando o prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT) assumiu o primeiro mandato, anunciou com champanhe que iria fazer um Museu Latino Americano dos Movimentos Sociais, nas margens do rio. Mais, quem assinaria o projeto seria nada mais nada menos que o arquiteto Oscar Niemeyer. Coisa de primeiro mundo, como costuma dizer o prefeito.