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Cidades fronteiriças recebem baixo investimento em segurança

ponte amizade

Felipe Patury, Época

Um levantamento feito pelo Instituto do Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf) revela que o investimento público em segurança nas cidades de fronteira é muito inferior em relação a cidades que sustentam taxas de homicídio menores às dessas áreas. A média de homicídios por 100 mil habitantes na região de fronteira é de 36,93, enquanto a média de gasto per capita em policiamento, defesa civil, informação e inteligência nestas cidades é de R$ 9,83.

Em Foz do Iguaçu, cidade localizada na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, o investimento é ainda menor que a média: R$ 5,22 por habitante. São Paulo e Rio de Janeiro, que sustentam taxas de homicídio menores que 20 mortes por 100 mil habitantes, investem R$ 37,74 e R$ 53,33 por habitante, respectivamente, em segurança pública. As principais causas da violência na região de fronteiras, segundo o Idesf, são o crime organizado ligado ao contrabando e ao tráfico de drogas.