Neste mês de novembro, os 5 mil imóveis do Estado estarão com informações cadastrais atualizadas eletronicamente. O sistema substitui velhos fichários e pastas suspensas que por mais de seis décadas guardavam os dados, dificultando o controle e a administração dos bens. “É mais uma medida modernizadora que estimulamos e que vai impactar na eficiência da gestão dos bens públicos”, afirma a governadora Cida Borghetti.
“Nosso governo incentivou muito a criação de soluções tecnológicas, tanto para melhoria dos processos administrativos quanto para facilitar a vida dos cidadãos paranaenses”, completa a governadora.
Cida lembra que o Governo Digital (www.governodigital.pr.gov.br) é uma realidade, com cerca de 220 serviços à disposição da população, e está pronto para ser ampliado nos próximos anos. “Criamos uma ferramenta que aproxima o cidadão das ações e serviços do Estado”, explica a governadora.
Em outra frente, cita a governadora, as pessoas hoje podem acompanhar a evolução de obras urbanas, realizadas pelas prefeituras com recursos do Estado. A ferramenta está disponível no site da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano. “A tecnologia amplia a transparência e isso é fundamental na máquina pública”, afirma.
IMÓVEIS – A gestão eletrônica dos imóveis é uma iniciativa da Coordenadoria do Patrimônio do Estado (CPE), unidade da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, com o apoio da Celepar.
O trabalho conjunto permitiu o desenvolvimento de uma ferramenta capaz de atualizar e organizar a documentação. Assim, foi criado o Sistema de Gestão de Patrimônio Imobiliário (GPI), que está amparado no decreto 5279, de 2012.
“O GPI armazena os arquivos individuais e digitalizados, contendo documentos, informações, localização, plantas, croquis, fotos e outros detalhes”, explica a coordenadora da CPE, Marta Cristina Guizelini.
Com isso, agora é possível saber rapidamente se o imóvel está desocupado, quem usava, quais as condições da edificação, a situação cartorial, a localização e outros pormenores. “Isso facilita a tomada de decisão no que concerne ao planejamento e controle das necessidades de imóveis no Estado, incluindo questões relacionadas à doação, alienação, cessão, locação, usucapião e ocupação ilegal, entre outras”, destaca a coordenadora do CPE.
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