A governadora Cida Borghetti e a presidente do STF, Cármen Lúcia, tomaram decisões em comum quando se trata do zelo pelo dinheiro público e austeridade com as despesas do funcionalismo. No Paraná, Cida decidiu retirar a proposta de reajuste de 1% aos servidores depois que a oposição apresentou emenda aumentando o reajuste para 2,76%. No STF, Cármen Lúcia sinalizou aumento zero aos ministros da corte.
“Não permitirei que o Paraná repita os erros de outros Estados que concederam aumentos inconsequentes e tiveram que parcelar salários e congelar investimentos”, disse Cida nesta terça-feira, 10, em que classificou a emenda da oposição como “eleitoreira e irresponsável”.
Já Cármen Lúcia com sua proposta de reajuste zero no STF, que hoje recebem R$ 33 mil mensais, vai impedir um efeito cascata em outro tribunais porque os salários dos ministros da alta corte servem de teto aos magistrados brasileiros e até de outros poderes.
“Um juiz de outra corte afirma que, se a ideia vingar, setores do Judiciário devem articular com parlamentares a apresentação de emendas ao orçamento propondo posteriormente o reajuste”, diz a jornalista Mônica Bergamo na coluna deste terça-feira na Folha de S. Paulo.
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