A governadora Cida Borghetti anunciou nesta quinta-feira (10) mais R$ 65 milhões às Apaes do Paraná e a compra de 100 cadeiras de rodas motorizadas. Agora, 86 Apaes que não eram contempladas com repasses passam a ter acesso ao piso mínimo de R$ 5 mil por mês e outras 23, que recebiam abaixo do piso, tiveram o valor elevado. Dessa forma, todas as Apaes do Estado passam a receber o montante mínimo.
Cida também formalizou um termo de cooperação técnica com o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional para a capacitação de profissionais. O investimento em todas as ações soma R$ 65 milhões. “O Governo precisa fazer ações para melhorar cada vez mais a qualidade de vida das pessoas com qualquer tipo de necessidade. Temos que lutar em prol deles porque todos somos iguais e devemos ter o mesmo tratamento, as mesmas condições e o mesmo apoio do poder público, seja na esfera estadual, federal ou municipal”, disse.
O repasse mensal de recursos do SUS para as Apaes soma R$ 3,5 milhões e será acrescido de R$ 500 mil do governo estadual. “O Paraná se materializa como a primeira unidade da federação a incluir 100% das Apaes na lista de repasse, e isso se traduz em benefícios às pessoas atendidas e a seus familiares”, disse o secretário Antonio Carlos Nardi (Saúde).
Parceria – Para o presidente da Federação das Apaes do Paraná, Fernando Meneguetti, a inclusão de todas as instituições era uma demanda antiga das entidades. “É um sonho realizado que, sem dúvida, vai ajudar muito todos os nossos 35 mil alunos. Só tenho a agradecer ao Governo do Estado, que é nosso maior parceiro”, disse ele.
A secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, lembrou que, desde 2011, cerca de R$ 1,2 bilhão foram investidos pelo Estado nas Apaes paranaenses, sendo R$ 125 milhões apenas da sua pasta. “No Estado inteiro trabalhamos em apoio a essa causa, buscando sempre melhorar a qualidade de vida dos alunos e de seus familiares”, disse.
A atualização dos valores do SUS às Apaes foi definida por uma portaria assinada pelo deputado federal Ricardo Barros em dezembro de 2017, que na época era ministro da saúde. “Nós fizemos um esforço para que todas as Apaes que não tinham credenciamento, convênio e apoio passassem a ter. O resultado está aqui agora”, disse Barros.
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