CHICO NOROESTE DESTACA INVESTIMENTO DE R$ 90 MILHÕES DA COPEL NO OESTE
O deputado Chico Noroeste (PR) destacou nesta terça-feira (19) os investimentos de R$ 90 milhões que a Copel fará na construção e operação de linha de transmissão entre as subestações de Foz do Iguaçu, que pertence à Furnas, e de Cascavel, que pertence a própria estatal de energia elétrica paranaense. A construção da linha deverá levar 24 meses.
“A energia produzida pela Usina Itaipu segue da subestação de Furnas para a região Sudeste e depois volta para ser consumida no Sul. Com essa linha expressão, os três estados do Sul, o Paraná e, em especial o oeste paranaense, ficarão com uma cota de produção da energia de Itaipu”, disse o deputado. “Além disso, o investimento de R$ 90 milhões significa mais emprego e desenvolvimento para Foz e região”, completa.
LEILÃO – A linha de transmissão Foz do Iguaçu–Cascavel deve entrar em funcionamento no prazo de 24 meses a contar da assinatura do contrato de concessão, inicialmente previsto para ocorrer em outubro próximo. Com 115 km de extensão e operando em circuito simples, a nova linha transportará eletricidade em extra-alta tensão (525 mil volts).
A construção e operação da linha de transmissão fazem parte do leilão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vencido pela Copel no último dia 8. A linha é considerada fundamental ao Paraná e estratégica ao plano de expansão da atuação da Copel.
TRANSMISSÃO – A nova linha de transmissão será essencial para aumentar a confiabilidade operacional do sistema elétrico do Sul do país. Vai criar uma alternativa para transportar a energia produzida em Itaipu no caso de emergências que restrinjam a operação do sistema de transmissão existente e, também, para escoar a geração excedente da usina nos períodos em que a hidrologia for favorável.
Na avaliação do presidente da Copel, Rubens Ghilardi, todas as cidades do oeste paranaenses ganharão um significativo reforço nos níveis de confiabilidade e de disponibilidade de energia elétrica quando a nova linha começar a operar. “Para a Copel, é estrategicamente interessante operar e supervisionar esse novo ponto de conexão, cujo ponto de chegada se encontra numa de nossas próprias subestações”.
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