O deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB) disse que hoje vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Paraná que o condenou, por improbidade administrativa, de ação ajuizada quando ele ainda era prefeito de Londrina.”Essa ação ficou 18 anos parada em primeira instância. Ficou parada sem que ninguém mexesse e eu nunca pedi para ficar parada. Juntaram o ano passado com base nos argumentos atuais. Quando foi feita a contratação do advogado, a regra era fazer isso pela prefeitura, pelos Executivos. Eu fiz não não só por ser regra, mas porque tinha um parecer jurídico que era esse o procedimento”, adiantou. As informações são d’O Diário de Maringá.
Cheida considerou a decisão da 4ª Câmara Cível do TJPR como uma injustiça e negou estar preocupado com a questão eleitoral neste momento. Com a condenação, Cheida pode ficar inelegível através da Lei da Ficha Limpa, já que foi condenado por unanimidade pela relatora Maria Aparecida Blanco de Lima, a revisora Lélia Giacometti e Wellington Moura.
Quando era prefeito, Cheida foi o responsável pela venda de ações da Sanepar que pertenciam ao município. O Ministério Público entendeu que a comercialização deveria ter sido efetuado pela bolsa de valores e não diretamente, como aconteceu, por isso entrou com uma ação contra o ex-prefeito. Baseado em um parecer da Procuradoria Jurídica do Município, Cheida contratou o advogado Omar Baddauy – que também foi condenado na ação – para defesa e pagou com recursos públicos. O Ministério Público usou o decreto 201 de 1967, aprovado durante a ditadura militar, para justificar a ação.
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