Quando o presidente disse ter intenção de nomear jurista “terrivelmente evangélico” para o Supremo Tribunal Federal (STF), muitos pensaram que Jair Bolsonaro se referia ao juiz federal Marcelo Brêtas, titular da 7ª Vara Criminal do Rio e responsável pela Lava Jato no estado. Mas, na verdade, o desejo de Bolsonaro é nomear o ministro da Advocacia-Geral da União, André Luiz Mendonça, que é o jurista “terrivelmente evangélico” mais próximo do presidente da República atualmente. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Funcionário de carreira da AGU, André Mendonça é doutor em Estado de Direito e Governança Global e mestre em Estratégias Anticorrupção.
O Supremo Tribunal Federal mantém um crucifixo no plenário da Corte, muito embora o estado seja laico.
Há casos de ministros do STF conhecidos pela devoção a santos da Igreja Católica. Nem por isso deixaram a própria fé afetar as decisões.
Na verdade, a religião do ministro que será indicado pouco importa. O que vale é decisão com base nos autos e não em preceitos religiosos.
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