Por Denise Paro, da Sucursal da Gazeta do Povo em Foz do Iguaçu:
A balada noturna em boates e bares não é o único chamariz que leva jovens brasileiros à Argentina e ao Paraguai. Universitários de Foz do Iguaçu cruzam a fronteira para participar de jogos de dados, roleta e torneios regulares de pôquer em cassinos dos países vizinhos, em uma diversão considerada atraente, mas que pode se tornar perigosa.
A proximidade com a Argentina e o Paraguai, países onde os jogos de azar são liberados, é um convite para a juventude de Foz do Iguaçu seguir a rota dos cassinos. Em apenas 20 minutos, os apostadores chegam às casas de jogos, após passar pela Ponte Tancredo Neves, em direção à Argentina, ou pela Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai.
As cidades vizinhas a Foz do Iguaçu têm cinco cassinos: três em Puerto Iguazú, na Argentina, e dois em Ciudad del Este, no Paraguai. Em todos, não faltam regalias para conquistar clientes. O consumo de vinho, café e refrigerante é liberado e gratuito. Alguns oferecem transporte como cortesia para os brasileiros e incluem shows na programação noturna.
No menu de jogos tem de tudo: caça-níqueis, roleta bacará, black jack (21), máquinas de bingo, pôquer caribenho e dados. Há também agiotas que circulam nas salas e emprestam dinheiro a juros de 10%. Os frequentadores não gostam de ser identificados. Nos ambientes, não é permitido tirar fotos nem mesmo falar no celular. “É um passatempo diferente. Bom não é, porque perdemos muito dinheiro. Mas é uma forma de diversão”, diz uma apostadora experiente, que cruza a fronteira todas as semanas para jogar.
Os jogadores desembolsam quantias que variam de US$ 30 a US$ 1,5 mil nas rodadas dos torneios de pôquer. Na Argentina, há competições regulares às quartas, quintas e sábados. Algumas partidas são feitas em salas reservadas. (Leia mais)
E aqui os putos querem legalizar os bingos!
Enquanto o povo perde o rumo e até a vida, pois muitos com as perdas acabam enfartados ou cometem suicídio, os caixas de campanha ficarão abarrotados de dinheiro sujo!
Legalizar os jogos de azar é uma coisa tão prejudicial ao povo paranaense, que não está em pauta. Será que empresários e políticos estão envolvidos? Acho que só sendo assim para a coisa voltar a tona! Tá na hora de Requião agir novamente…