Se depender do governo, as negociações sobre os valores da tabela do subsídio à Polícia Civil estão encerradas. Tanto que um anteprojeto com a tabela será entregue nos próximos dias para votação na Assembleia Legislativa.
Os dirigentes sindicais, entretanto, afirmam que essa novela não acabou. Para tanto, vão organizar, a partir da próxima semana, assembleias gerais em Pato Branco, Cascavel, Umuarama, Apucarana, Ponta Grossa e Curitiba.
A pauta: “Posicionamento final da Classe Policial Civil com referência a Tabela Salarial apresentada pelo Governo do Estado do Paraná”.
André Gutierrez, presidente do Sinclapol, principal entidade representativa da categoria, fez igual a César e lavou às mãos depois de inúmeras tentativas de diálogo com o governo.
“Está sob a responsabilidade dos policiais. A categoria quem vai decidir qual será a resposta e o posicionamento sobre a decisão do governo”, ressaltou.
Alguns setores dentro da própria Polícia Civil, aparentemente a minoria, como cães espumantes e raivosos, tentam incendiar os ânimos dos colegas para promover ou tentar instaurar um novo indicativo de greve, mesmo com a possibilidade de multa diária de R$ 100 mil, estipulada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Outra parte se diz satisfeita com a tabela salarial do governo.
Essa indecisão e a falta de união institucional parece interessante para o governo levar adiante e sacramentar a tabela do subsídio, cujo salário inicial é de R$ 4.020,00.
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