Vitima de quebra de sigilo bancário em 2006, Francenildo Costa refugou um convite para gravar depoimento que iria ao ar na propaganda de TV de José Serra. Hoje filiado do PSOL, o caseiro preferiu levar a voz e o rosto à vitrine televisiva do presidenciável Plínio de Arruda Sampaio.
Em notícia veiculada na Folha, as repórteres Andreza Matais e Ana Flor contam: depois de dizer “não” ao tucanato, Francenildo falou ao PSOL no sábado (4). Sua fala será exibida no programa de Plínio desta terça (7). Num trecho, condena a violação de dados fiscais dos tucanos –um “crime bárbaro”.
Noutro, desautoriza o uso de sua imagem na publicidade de campanha de Serra. Ou seja, morderá governo e oposição.
"Digo que quebraram meu sigilo bancário porque denunciei corrupção, mas também mandei recado para partidos que ficam usando meu nome no programa eleitoral".
Desde a semana passada, o nome do caseiro frequenta a propaganda de Serra numa analogia do crime praticado contra ele e os malfeitos que alvejaram tucanos na Receita.
"Se continuar assim, todos nós seremos Francenildos", diz Serra na TV, depois de se declarar indignado com a vioalação dos segredos fiscais da filha, Verônica.
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