A cartilha anti-homofobia foi uma ideia desenvolvida pelo deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), após uma matéria do programa “CQC” que foi ao ar entrevistando o deputado do PP carioca Jair Bolsonario, que se mostrou totalmente preconceituoso citando os gays como “indigentes”.
Enfim, esse caso foi visto em todo Brasil, revoltando com preconceito, racismo e uma dose de ditador por cima.
Depois da polêmica, Jean Wyllys resolveu defender sua classe, como ele mesmo descreve. E então chegou a conclusão que o melhor seria desenvolver uma cartilha anti-homofobia.
A proposta foi levada e aprovada pela Câmara e antes mesmo de ser enviada as escolas, foi vetada pela presidenta Dilma Rousseff (PT), motivando manifestações favoráveis e contrárias em todos os setores da sociedade.
Pessoalmente sou contra qualquer tipo de preconceito, trato isso como um ato de perdedor que sem armas usa o preconceito para se defender. Mas também me posiciono contra a cartilha anti-homofobia. Uma cartilha audaciosa, ridícula, uma atitude mais do que preconceituosa.
Quando você conversa com um homossexual sobre o tema, percebe que todos usam do mesmo artifício “ninguém escolhe ser gay, nasce assim”.
Então, não será uma cartilha que mudará a opção sexual de uma pessoa. Até hoje nunca vi ou ouvi falar de alguma cartilha espalhada pelas escolas explicando que homem tem que gostar de mulher e vice-versa.
Agora vem com essa idéia de explicar o que é homofobia? Os gays são automaticamente preconceituosos, eles mesmos separam o óleo da manteiga. Se colocando como uma classe diferenciada.
Qualquer coisa é preconceito. O que gays tem o que de diferente? A opção? Se fosse pelo menos um olho na testa, tudo bem.
Vamos citar como exemplo o caso de racismo, “você é preto” isso é racismo. “Você é branco” isso é normal, por quê? Racismo é racismo, se pelo menos fosse verde, tudo bem, também.
Fiquei preocupado quando surgiu a idéia da cartilha, de saber que crianças teriam contado com duas crianças do mesmo sexo se beijando. Nunca vi uma cartilha de duas crianças de sexos diferente se beijando. Uma idiotice é assim que julgo essa cartilha.
Os gays deveriam tomar consciência do que eles mesmos falam. Cada um nasce de um jeito, então deixa nascer, crescer, ter consciência e escolher, e não nascer e crescer vendo duas crianças do mesmo sexo se beijando.
Se um gay olhasse para um homem e falasse “você é um homem”, isso é preconceito? Agora se você falar “você é um gay, viado, bixa…” isso é preconceito.
Ah, por favor, bixarada e homarada, mulherada, cada um escolhe sua opção sexual, não deixem que gays ou homens otários interfiram nessa escolha pessoal de vocês.
Um caso que aconteceu com esse artigueiro, no ano passado em uma festa da faculdade. Reunião de alunos e pais. Antes de começar o festerê, os gays estavam fazendo o show, beijo de homem com homem, mulher com mulher, e tira foto e grita e beija e por ai vai.
Cheguei com todo o respeito e pedi para que parasse com aquelas cenas, por que meus pais estavam para chegar. Nesse momento somente os gays me julgaram de preconceituoso. O resto me apoiou.
Eu não sou gay, namoro a quase dois anos, quando estou em um lugar publico, jantando com a família, nunca virei para minha namorada e comecei a lamber ela como todos os casais devem agir quando estão em um momento reservado, por que tenho respeito.
Imagine a cena da festa, dois homens se beijando, passando a mão um no outro e meus pais, priminhos chegando. Nunca aceitarei isso. Tive que resolver da maneira mais ignorante, chutando todos os gays para fora. E faria novamente tudo de novo. Respeito é educação.
Tenho amigos gays que poderiam relatar aqui o meu carinho por eles, aliás, é visto por todos quando encontro um amigo dessa opção. Abraço, beijo no rosto é uma alegria, mas esses são gays de verdade, eles respeitam os outros, o ambiente.
E não é só homossexual que agem assim não, alguns casais do sexo oposto também agem dessa maneira horrível. Imagine você com seus filhos, seus pais e sua esposa em um restaurante.
Chega um casal de homem e mulher e começam a se lamber na frente de sua mesa, seria constrangedor. Os pseudos-gays atuais agem assim, é o caso do deputado Jean Wyllys.
Se você tem uma opção diferenciada, não existe problema nisso, apenas tenha atitudes de respeito, como um casal de ser humano em uma sociedade civilizada.
Portanto sou assim, contra a homofobia, contra a anti-homofobia e contra qualquer racismo.
Yan Ygor Kramer de Jesus é músico e estudante de Jornalismo em Foz do Iguaçu.