Leia os principais pontos da carta: 1 – A Ferroeste é uma conquista do Paraná. A ferrovia entre Guarapuava e Cascavel foi construída entre 1991 e 1994, num momento em que o Brasil estava paralisado em termos de desenvolvimento e infra-estrutura. Num esforço gigantesco o Governo do Paraná realizou uma obra de responsabilidade federal, construindo uma das mais modernas ferrovias em parceria com o Exército brasileiro.
2 – A privatização da operação da ferrovia, em 1996, foi um crime contra os nossos sonhos, pois paralisou o seu desenvolvimento, não realizou investimentos necessários e prometidos, deixou de transportar a produção.
3 – Com a falência da Ferropar, a Ferroeste retoma o controle de sua ferrovia e, com isso, renascem as esperanças do Oeste e Sudoeste do Paraná, do Sul do Mato Grosso do Sul e do Paraguai.
4 – Considerando a necessidade de integração marco territorial entre Brasil e Paraguai, estado do Mato Grosso do Sul e Paraná, e região oeste do estado com as demais regiões do Paraná.
5 – Considerando a necessidade de maior efetividade nos sistemas de transporte de cargas que circulam nestas regiões.
6 – Considerando ainda a necessidade de ampliação da produção agroindustrial e industrial como meio de desenvolver sustentavelmente estas regiões.
7 – No dia de hoje, na cidade de Guaíra as populações abrangidas pelo projeto de extensão dos trilhos da Ferroeste de Cascavel a Guaíra e a Dourados manifestam-se, por suas lideranças, sua disposição de lutar para a concretização do referido projeto. Que consideramos fundamental para o desenvolvimento econômico e social das regiões, dos nossos Estados, dos nossos países e do Mercosul.